Rubio Antonio Jorge Goncalves , ilustrador , cartonista , fotografado no atelie na Rua Jose Estevao Lisboa , 24 de Outubro de 2012 .
© Enric Vives

António Jorge Gonçalves

BIO (3.ª pessoa)

Nasceu e vive em Lisboa.  O seu trabalho envolve ilustração editorial, performance visual e cartoon político.

Licenciou-se em Design de Comunicação na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa e fez mestrado em Theatre Design na Slade School of Fine Art, em Londres, onde foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. Foi docente no IADE e na RESTART. Entre 2008 e 2015 lecionou ESPAÇOS PERFORMATIVOS na Universidade Nova de Lisboa (mestrado em Artes Cénicas). Em 2015 integrou o projecto pedagógico 10×10 da Fundação Calouste Gulbenkian como artista formador.

É autor de diversas novelas gráficas pelas quais foi premiado várias vezes no Festival Internacional de BD da Amadora. Tem colaborado com diversos escritores – Nuno Artur Silva, Rui Zink, Ondjaki ou Mário de Carvalho – na criação de livros onde texto e imagem se relacionam de forma exploratória.

Fez direção visual em várias peças de teatro. Com o Desenho Digital em Tempo Real e a manipulação de objectos em Retroprojetor de Transparências, tem criado diversas acções performativas com músicos, atores e bailarinos em Portugal, França, Alemanha, EUA, Japão e Itália.

Criou o projeto Subway Life, desenhando pessoas sentadas nas carruagens do Metro em várias cidades do mundo.

Publica semanalmente, desde 2003, cartoon político nas páginas do Inimigo Público (jornal Público): já foi distinguido diversas vezes no World Press Cartoon e viu os seus desenhos serem publicados no Le Monde, Courrier Internacional e em várias colectâneas internacionais.

Foi distinguido em 2014 com o Prémio Nacional de Ilustração (DGLB) pela obra Uma Escuridão Bonita (com Ondjaki). Alguns dos seus mais recentes livros incluem: Eu Quero a Minha Cabeça!, Pato Lógico, 2015, A minha casa não tem dentro, Abysmo, 2017; Desenhos Efémeros, Orfeu Negro, 2018; Estás tão crescida, Pato Lógico, 2018.

Principais Prémios e Distinções: Melhor Álbum Português no Festival Internacional de BD/ Amadora 1993; Melhor Álbum Português no Festival de BD/ Amadora 1994; Melhores Figurinos 1994 da Associação dos Críticos de Teatro; Cenografia Teatro/ACARTE 1994; Melhor Álbum Português no Festival Internacional de BD/ Amadora 1997; 2.º prémio cartoon editorial do World Press Cartoon 2008; Melhor Desenhador Português no Festival Internacional de BD/ Amadora 2008; Prémio Nacional de Ilustração 2013.

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12:00H | O Telhado do Mundo

Programa Fil Niños Dia 25 novembro

Fil Niños | Espectáculo |
Convidados: António Jorge Gonçalves, Ondjaki, Filipe Raposo

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Literatura, música e desenho improvisados em tempo real. Este espetáculo é o encontro de três linguagens que se entrelaçam para nos contar uma estória.
Construção em tempo real de uma narrativa desdobrada em 3 dimensões — escrita, desenhada e tocada — seguindo uma estrutura prévia mas aberta a todas as ocorrências no seu desenrolar. Jogo de tema e variação, contraponto e cumplicidade.
Uma reunião de três criadores premiados, e só a título de exemplo, Ondjaki foi vencedor do Prémio Literário José Saramago em 2013, com Os Transparentes; Filipe Raposo recebeu o Prémio Fundação
Amália Rodrigues para o seu primeiro disco First Falls; e António Jorge Gonçalves, Prémio Nacional de Ilustração 2014 com o livro Uma Escuridão Bonita.
O espetáculo estreou no FOLIO — Festival Literário Internacional de Óbidos (2015) e no São Luiz Teatro Municipal (Lisboa).



13:00H | Portugal, país de ilustradores

Programa profissional Dia 27 novembro

Pavilhão de Portugal | Conversa
Convidados: Adélia Carvalho / António Jorge Gonçalves

Moderador:

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Portugal sofreu uma enorme revolução na ilustração nos últimos anos. O aparecimento de uma nova e talentosa geração de ilustradores mudou radicalmente o cenário da edição portuguesa. Tal como uma porta que se fecha com violência, esta geração, de que António Jorge Gonçalves é um dos expoentes máximos, mostrou que a ilustração pode e deve ser mais do que um complemento figurativo, para passar a ter um papel de destaque, ombro a ombro com o texto. A ilustração quebrou também limites estéticos e de linguagem, apresentando mil e uma idiossincrasias gráficas. A este movimento espontâneo junta-se ainda o surgimento de um conjunto de editoras de literatura infantojuvenil que acompanharam este corte epistemológico na ilustração. Editoras que assumiram o risco de publicar títulos graficamente desafiantes e alternativos, como Adélia Carvalho da Tcharan, o Planeta Tangerina ou a Pato Lógico. É deste encontro de vontades que se fazem algumas das melhores páginas da ilustração portuguesa.



18:00H | Barriga da Baleia

Programa FIL Niños Dia 28 novembro

FIL Niños | Oficina
Convidados: António Jorge Gonçalves

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A oficina tem como ponto de partida a leitura/narração da estória de Sari (da tradução publicada em Espanha pela editora Juventud): uma menina parte com o seu amigo Azur numa aventura de barco para a terra-onde-nunca-ninguém-se-aborrece, mas uma grande onda lança-a para a boca de uma baleia. O que irá Sari encontrar dentro da barriga da baleia? Conseguirá sair?
As crianças serão convidadas a desenharem-se a si próprias dentro da barriga da baleia e, recortando os seus desenhos, a construírem um grande painel marinho.
(Este livro está no PNL e foi um White Raven 2016.)
Para crianças dos 3 aos 6 anos.