Programa Ciclo de Cinema Dia 1 dezembro
Cineforo | Cinema
Correspondências, de Rita Azevedo Gomes
(ver+)
Sinopse
O filme foi inspirado pelas cartas trocadas entre dois poetas maiores da língua portuguesa, Sophia de Mello Breyner Andresen e Jorge de Sena, durante os anos de exílio deste último (1957-78).
Por razões políticas e circunstâncias da vida, Jorge de Sena viu-se forçado a partir para o Exílio. Foi primeiro para o Brasil e, mais tarde, para os E.U.A., onde seguiu carreira académica. Sena nunca conseguiu voltar para o seu país.Por razões políticas e circunstâncias da vida, Jorge de Sena viu-se forçado a procurar exílio, indo primeiro para o Brasil (1957), e depois para os E.U.A. (1965), onde prosseguiu carreira académica. Acabou por morrer sem ter conseguido voltar para Portugal, como era seu desejo. Durante esses quase vinte anos (1957-78), manteve com Sophia de Mello Breyner Andresen contínua correspondência. O filme parte, precisamente, dessas cartas.
Cartas essas que evidenciam a firmeza com que sempre defenderam valores e ideais que os uniam e a intransigência na persistente luta pela liberdade, ao longo dos anos, que foram os do salazarismo. Por vezes são cartas de confronto ou divergência de opiniões. Mas são, sobretudo, cartas de saudade das quais emana uma profunda afinidade entre dois seres. Estamos perante esse sentimento raro, a Amizade, que sobrevive ao tempo, à ausência e à distância e que ambos souberam preservar até à morte.
Através da justaposição de poemas e de passagens das cartas, o filme estabelece um extenso diálogo, no «desejo de suprir anos de distância em horas de conversa». Ao mesmo tempo, revela outro género de correspondências com as nossas próprias vidas, ficcionando sobre as ligações e correntes que nos mantêm juntos.
Sinopse
O filme foi inspirado pelas cartas trocadas entre dois poetas maiores da língua portuguesa, Sophia de Mello Breyner Andresen e Jorge de Sena, durante os anos de exílio deste último (1957-78).
Por razões políticas e circunstâncias da vida, Jorge de Sena viu-se forçado a partir para o Exílio. Foi primeiro para o Brasil e, mais tarde, para os E.U.A., onde seguiu carreira académica. Sena nunca conseguiu voltar para o seu país.Por razões políticas e circunstâncias da vida, Jorge de Sena viu-se forçado a procurar exílio, indo primeiro para o Brasil (1957), e depois para os E.U.A. (1965), onde prosseguiu carreira académica. Acabou por morrer sem ter conseguido voltar para Portugal, como era seu desejo. Durante esses quase vinte anos (1957-78), manteve com Sophia de Mello Breyner Andresen contínua correspondência. O filme parte, precisamente, dessas cartas.
Cartas essas que evidenciam a firmeza com que sempre defenderam valores e ideais que os uniam e a intransigência na persistente luta pela liberdade, ao longo dos anos, que foram os do salazarismo. Por vezes são cartas de confronto ou divergência de opiniões. Mas são, sobretudo, cartas de saudade das quais emana uma profunda afinidade entre dois seres. Estamos perante esse sentimento raro, a Amizade, que sobrevive ao tempo, à ausência e à distância e que ambos souberam preservar até à morte.
Através da justaposição de poemas e de passagens das cartas, o filme estabelece um extenso diálogo, no «desejo de suprir anos de distância em horas de conversa». Ao mesmo tempo, revela outro género de correspondências com as nossas próprias vidas, ficcionando sobre as ligações e correntes que nos mantêm juntos.