Pedro Mexia é um dos mais importantes poetas e diaristas portugueses (além de cronista, crítico literário, opinion-maker). De há uns anos a esta parte, é também editor da coleção de poesia da Tinta da China, editora fundada há mais de uma década por Bárbara Bulhosa. Numa área com fama de pé frio, no seio do mercado editorial, esta coleção de poesia tem-se destacado pela diferença e qualidade no mercado editorial português. Com um aparato gráfico e bom gosto irrepreensível, uma das imagens de marca da editora, esta coleção já revelou novos nomes, apostou em vozes consagradas e, espante-se, conseguiu o quase inédito fenómeno da reimpressão. Quais são os critérios de escolha de Pedro Mexia? O que levou Bárbara Bulhosa a criar uma colecção de um género em que as tiragens raramente passam dos três dígitos, mesmo quando estamos a falar de vozes consagradas?