© Patrícia Santos Pinto

José Luís Peixoto

BIO (3.ª pessoa)

José Luís Peixoto (Portugal, 1974) é um dos autores de maior destaque da literatura portuguesa contemporânea. Os seus romances estão traduzidos em vinte e seis idiomas e são estudados em diversas universidades, nacionais e estrangeiras. Em 2000, publicou Morreste-me (Te me Moriste), o seu primeiro livro. Em Portugal, esta obra tem mais de vinte reimpressões. Com diferentes traduções e edições em espanhol; entre elas, a mais recente é a edição da Minúscula, em 2017. Em 2001, acompanhando um imenso reconhecimento da crítica e do público, Peixoto recebeu o Prémio José Saramago com o romance Nenhum Olhar (Nadie nos Mira, edição mexicana de Arlequín, 2017). Em 2007, Cemitério de Pianos (Cementerio de Pianos, edição mexicana de Arlequín, 2018) recebeu o Prêmio Cálamo Otra Mirada, atribuído ao melhor romance estrangeiro publicado em Espanha. O seu romance Livro (Libro, edição mexicana de Arlequín, 2018) ganhou o Prémio Libro d’Europa, concedido em Itália ao melhor romance europeu. As suas obras foram finalistas de vários prémios internacionais, como o Femina (França), IMPAC Dublin (Irlanda) ou Portugal Telecom (Brasil). As suas coleções de poesia receberam o Prémio Daniel Faria e o Prémio da Sociedade Portuguesa de Autores. Em 2016 publicou Dentro do Segredo, uma viagem pela Coreia do Norte (Dentro del Secreto, edição espanhola da Xórdica, 2016), a sua primeira incursão na literatura de viagens, seguida em 2017 por O Caminho Imperfeito (El Camino Imperfecto, edição mexicana de Cuadrívio, 2018). Galveias (edição para o mundo hispânico da Penguin Random House, 2016) recebeu o Prémio Oceanos, o mais prestigioso concedido a um livro em língua portuguesa.

BIO (1.ª pessoa)

Nasci em Galveias, uma pequena aldeia do Alentejo, em 1974. Aos 18 anos fui estudar na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Depois de terminar uma licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas, na variante de estudos ingleses e alemães, ensinei em várias escolas portuguesas e na Cidade da Praia, em Cabo Verde.

Em 2000 publiquei o meu primeiro livro e em 2001 dediquei-me profissionalmente à escrita.

O meu trabalho abrange vários géneros, da narrativa ao teatro, do romance à poesia, e foi distinguido com diversos prémios literários como o Prémio José Saramago, o Prémio Cálamo Otra Mirada, o Prémio Libro d’Europa e o Prémio Oceanos. Os meus romances estão traduzidos e publicados em 26 idiomas.

Tenho dois filhos, o João e o André.

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12:00H | Saramago para jovens

Programa Literário 29 novembro

Pavilhão de Portugal | Conversa

Convidados: Inês Fonseca Santos / José Luís Peixoto

Moderação:

(ver+)
Cada autor terá as suas técnicas. Dos que usam intrincados e completos esquemas de trabalho, onde nada fica por planear, aos escritores que simplesmente se sentam e esperam que a inspiração chegue, cada um tem a sua forma de trabalhar, o que se alarga à forma de contar as suas histórias. Afinal, a história é para ser contada do princípio ao fim, ou o seu revés? Quando José Luís Peixoto e Inês Fonseca Santos se sentam para escrever (assumindo que não usam o método de Hemingway que escrevia de pé), já sabem tudo sobre aquelas personagens e aqueles espaços ou escrevem exatamente para saber o que acontecerá? Se já tivessem a data de óbito das personagens, faria sentido continuar? Numa conversa sem guião, apenas com a duração de 50 minutos como limite, estes dois novos autores irão dizer-nos como fazem para que os livros cheguem ao fim sem defraudar os leitores.