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Pablo Raphaël

BIO (3.ª pessoa)

Pablo Raphaël nasceu na Cidade do México a 29 de janeiro de 1970. Narrador e ensaísta. Doutorado em Humanidades na Universidade Pompeu Fabra e pós-graduado em Ciências Políticas pela Universidade Ibero-americana. Colaborou em jornais como El País, El Universal e El Faro, nos suplementos culturais Laberinto de Milenio Diario e El Universal’s Confabulario, nas revistas Revuelta, Gatopardo, Casa del Tiempo, Quimera e Granta em espanhol. Ensinou literatura do século XX na Universidade do Claustro de Sor Juana. Diretor e fundador do Centro Cultural “El Octavo Día” (1996-1999). Editor e co-fundador, com Guadalupe Nettel, do Número 0. Revista Periférica de Literatura. Foi bolseiro em duas ocasiões do Centro de Escritores do México e também do Programa Jovens Criadores do Fundo Nacional de Cultura e Artes do México. Venceu o Prémio Vice-versa (1996) e o Prémio Nacional de Literatura de Gilberto Owen (2003), pelo seu livro de histórias Agenda del suicidio. Foi finalista do Prémio Anagrama do ensaio (2011) por La Fabrica del Lenguaje, S.A. Os seus textos figuram em diversas antologias, entre as quais se destacam Los mejores cuentos mexicanos (Planeta, 1999), Novísimos Cuentos de la República Mexicana” (FONCA, 2005) e Grandes hits, nueva generación de narradores mexicanos (Almadía, 2008), assim como a seleção que Marie-Ange Brillaud fez para a revista francesa Brèves. Em 2012, participou na primeira expedição interdisciplinar do Projeto Clipperton, uma viagem que lhe serviu para terminar o seu mais recente romance, Clipperton (Random House, 2015). Foi conferencista em distintos fóruns sobre o futuro da língua espanhola, como o seminário “Amigos del español” na sede das Nações Unidas em Viena, o Seminário “Pensamiento y Ciencia Contemporaneos de Madrid” ou o “Forum Internacional de Español”. Entre 2013 e 2018 foi conselheiro cultural da Embaixada do México e diretor do Instituto Cultural do México na Espanha.

Este ano, o governo de Espanha concedeu-lhe a Comenda de Alfonso X, o sábio. Atualmente, é conselheiro cultural da Embaixada do México em Portugal.

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12:00H | Preservação do património literário e edição de clássicos

Programa profissional Dia 27 novembro

Pavilhão de Portugal | Conversa
Convidados: Duarte Azinheira / José Carreño

Moderador: Pablo Raphael

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Com caráter muitas vezes supletivo, tem sido a grande missão da Imprensa Nacional, de Portugal, garantir que toda a população leitora tenha ao seu dispor as obras das grandes figuras do património literário português. Sem a pressão das folhas de cálculos e do lucro, é intenção da Imprensa Nacional, sempre que os privados não o fazem, garantir edições cuidadas e rigorosas dos grandes gigantes que ocupam o panteão literário e artístico português. Duarte Azinheira explicará quais são as melhores estratégias e como se dirige uma linha editorial que serve todos, do romance ao ensaio, da fotografia à história, da poesia à crítica literária, dos contemporâneos aos clássicos. Tem cabido à Imprensa Nacional esta cuidadosa curadoria presenteando os portugueses com edições de nomes há muito arredados das livrarias. Uma atividade que recentemente se estendeu a outros países de expressão portuguesa, alargando o perímetro de salvaguarda e estímulo do património literário lusófono.