PROGRAMAÇÃO POR PROGRAMA

11:00H | Entrevista a Nuno Júdice

Programa Literário Dia 25 novembro

Pavilhão de Portugal | Entrevista |

Convidados: Nuno Júdice

Moderação: Mariana Bernárdez

(ver+)
Uma entrevista de vida a Nuno Júdice, com registo informal.



21:00H | Ana Bacalhau

Programa Foro FIL Dia 24 novembro

Foro FIL | Concerto |

Convidados: Ana Bacalhau

(ver+)
Nome Próprio é o título do muito aguardado álbum de estreia de Ana Bacalhau, editado em Outubro de 2017, e assinala, para alegria da sua autêntica legião de fãs, a estreia a solo de uma das mais aclamadas intérpretes portuguesas.

«Tenho bichos carapinteiros. Também são carpinteiros, claro, mas, sobretudo, carapinteiros.» Ana Bacalhau anuncia a sua estreia a solo, após uma década a dar voz às canções da Deolinda. «Quando era miúda, ouvia os graúdos a apontar-me o excesso de energia e inquietação e, sem perceber nada de carpintaria, convenci-me que o que me diagnosticavam era um caso bicudo de bichos que cara-pintavam. (…) Houve um dia que pediram um palco para si», diz Ana Bacalhau sobre o chamamento de se lançar em novas direcções, de dar voz a novos autores e às suas próprias composições.

Criou assim um universo que funde a música tradicional portuguesa com a pop e transporta agora essas canções para palco. A extensa digressão apresenta por todo o país este novo álbum, na voz inconfundível de Ana Bacalhau, a par com a energia e entrega que se lhe conhecem.



21:00H | Gil do Carmo e Lila Downs

Programa Foro FIL Dia 25 novembro

Foro FIL | Concerto |

Convidados: Gil do Carmo e Lila Downs

(ver+)
Gil do Carmo
Um concerto em que se cruzam várias linguagens musicais e culturais, do fado ao jazz, passando pela MPB.
Filho e neto de fadistas, cresceu no seio de uma família onde a música é um selo de identidade. Gil do Carmo seguiu o seu próprio caminho, conjugando tradição com abordagens menos convencionais e criando um sentido estético singular e pessoal.
Quem ouve Gil do Carmo não fica indiferente ao universo musical que soube construir ao longo dos anos, como é o caso de Pilar del Rio: «te he oído otra vez. Eres festivo, obligas a abrir los ojos, cantas hacia fuera, lo cual es bueno para los momentos de tristeza. Y cuando vamos en el coche y necesitamos circular más aprisa: entonces un tema tuyo ayuda al acelerador del alma.»

Lila Downs
Cantora, interprete, compositora produtora e atriz mexicana, Lila Downs reivindica, com o seu estilo musical, as raízes mexicanas, tendo iniciado a sua carreira nos finais da década de 1980. Cresceu entre Tlaxiaco, Oaxaca e Minnesota, nos EUA. É bicultural e bilíngue.
Gravou 14 discos e várias colaborações em diferentes idiomas e países. O reconhecimento do público surgiu com o álbum La Sandunga.
Lila Downs é atualmente considerada uma das artistas mais importantes do seu género pelo impacto global já alcançado, contando-se entre os artistas mais influentes do mundo.
Pela matriz da sua voz, é considerada uma das melhores vozes do mundo.



21:00H | Amor Electro e Hello Seahorse!

Programa Foro FIL Dia 26 novembro

Foro FIL | Concerto |
Convidados: Amor Electro e Hello Seahorse!

(ver+)
Amor Electro
Os Amor Electro têm um estilo único onde modernidade, tradição, raízes populares e tecnologia convergem para criar um som excecionalmente original, cheio de carisma, emoção e «portugalidade».
Em cerca de dois anos e meio, a banda estabeleceu-se como uma grande referência artística na cena musical portuguesa, alcançando discos de platina, colecionando prémios e diversas distinções.
Os Amor Electro fazem parte da geração que estabeleceu a música moderna portuguesa e que perdeu a vergonha de cantar na língua de Camões. A sua mistura musical de pop-rock, aliada à honestidade da sua performance, liberta espaço para a música respirar e crescer, permitindo a liberdade de movimento combinada com uma vocação íntima, apaixonada e genuína.

Hello Seahorse!
A icónica banda independente Hello Seahorse! (Denise Gutierres, Burgos, Bonny e Joe), regressam aos palcos dois anos depois e passado anos e meio de descanso, em que os seus membros exploraram individualmente diferentes projetos artísticos.
Contam com apresentações em numerosos festivais como Coachella, SXSW’09 em Austin, Texas, no Festival Iberoamericano Vive Latino e Pal Norte, para mencionar alguns.
Nomeados para o Grammy Latino para melhor canção alternativa em 2009, 2010 e 2011, nos prémios IMAS também foram nomeados em várias categorias, e fizeram parte dos prémios MTV Millennial Awards, apresentando La Flotadera.
Hello Seahorse! tem uma trajetória musical e é reconhecida como uma banda icónica independente do rock alternativo.



12:00H | O Telhado do Mundo

Programa Fil Niños Dia 25 novembro

Fil Niños | Espectáculo |
Convidados: António Jorge Gonçalves, Ondjaki, Filipe Raposo

(ver+)
Literatura, música e desenho improvisados em tempo real. Este espetáculo é o encontro de três linguagens que se entrelaçam para nos contar uma estória.
Construção em tempo real de uma narrativa desdobrada em 3 dimensões — escrita, desenhada e tocada — seguindo uma estrutura prévia mas aberta a todas as ocorrências no seu desenrolar. Jogo de tema e variação, contraponto e cumplicidade.
Uma reunião de três criadores premiados, e só a título de exemplo, Ondjaki foi vencedor do Prémio Literário José Saramago em 2013, com Os Transparentes; Filipe Raposo recebeu o Prémio Fundação
Amália Rodrigues para o seu primeiro disco First Falls; e António Jorge Gonçalves, Prémio Nacional de Ilustração 2014 com o livro Uma Escuridão Bonita.
O espetáculo estreou no FOLIO — Festival Literário Internacional de Óbidos (2015) e no São Luiz Teatro Municipal (Lisboa).



18:00H | Barriga da Baleia

Programa FIL Niños Dia 28 novembro

FIL Niños | Oficina
Convidados: António Jorge Gonçalves

(ver+)
A oficina tem como ponto de partida a leitura/narração da estória de Sari (da tradução publicada em Espanha pela editora Juventud): uma menina parte com o seu amigo Azur numa aventura de barco para a terra-onde-nunca-ninguém-se-aborrece, mas uma grande onda lança-a para a boca de uma baleia. O que irá Sari encontrar dentro da barriga da baleia? Conseguirá sair?
As crianças serão convidadas a desenharem-se a si próprias dentro da barriga da baleia e, recortando os seus desenhos, a construírem um grande painel marinho.
(Este livro está no PNL e foi um White Raven 2016.)
Para crianças dos 3 aos 6 anos.




20:00 | Uma abelha na chuva, de Fernando Lopes

Programa Ciclo de Cinema Dia 24 novembro

Cineforo | Cinema

Uma abelha na chuva, de Fernando Lopes

(ver+)
Uma abelha na chuva / Título ES / Título EN
Sinopse
Um universo rural imobilista e opressivo, quebrado por ausências, desencontros ou silêncios, incidindo sobre um casal (Maria dos Prazeres, Álvaro Silvestre) socialmente dominante — relação conjugal de compromisso, que é estilhaçada pelo conflito latente de paixões, fraquezas e desejos recalcados…(O Cais do Olhar).
Ficha Técnica
Portugal, 1972, 65’
Realização | Fernando Lopes
Produção | Média Filmes
Produtor executivo | Faria Aboim, Alfredo Tropa
Director de produção | Fernando Matos Silva
Chefe de produção | José Luís Vasconcelos
Assistente de produção | Angelo Sajara, Simão Santiago, Jorge Galamba, Américo Oliveira
Argumento | Fernando Lopes
Obra original | Uma abelha na chuva, de Carlos de Oliveira
Adaptação | Fernando Lopes
Diálogos | Fernando Lopes
Fotografia Manuel Costa e Silva
Operador imagem | Mário Pereira
Assistente imagem | Carlos Ferreiro, António Vasconcelos
Iluminação | Manuel Carlos da Silva, Carlos Manuel da Silva, João Silva
Música | Manuel Jorge Veloso, Giuseppe Verdi
Montagem | Fernando Lopes
Assistente montagem | Maria Beatriz
Direcção som | Alexandre Gonçalves
Cenários | Maria Helena Matos
Vestuário | Maria Helena Matos
Laboratório | Tobis Portuguesa (imagem), Madrid Filmes (imagem), Valentim de Carvalho (som)
Assistente realização | João Matos Silva, Jorge Paixão
Genérico | Panorâmica 35
Anotação | Teresa Olga
Distribuição | Média Filmes
Data e local de estreia: 13 abril 1972, Estúdio (Lisboa)



16:00 | 18:00 | Altas cidades de ossadas, de João Salavisa

Programa Ciclo de Cinema Dia 25 novembro

Cineforo | Cinema

Sessões 16:00 | 18:00

(ver+)
Sinopse
Karlon, nascido na Pedreira dos Húngaros e pioneiro do rap crioulo, fugiu do bairro onde foi realojado.
Noites de vigília, sob um febril calor tropical. Entre as canas de açúcar, um rumor. Karlon não parou de cantar. Altas cidades de ossadas é um tateio inquisitivo e imaginativo às suas memórias,ao cerco institucional,e às histórias submersas de um tempo sombrio.

Ficha Técnica
Ficção, 18’, HD, Portugal, 2017, DCP, DigitalFile, Blu-Ray, DVD
Cast & Crew | Carlos Furtado “KarlonKrioulo”, Manuel Cabral “Xama”, Maria do Céu Magalhães, Leonor Ferreira
Realizador | João Salaviza
Argumento | João Salaviza, Renée Nader Messora, Carlos Furtado“KarlonKrioulo”
Imagem | Vasco Viana
Montagem | João Salaviza, Edgar Feldman
Som | Rafael Cardoso
Mistura de som | Xavier Thieulin
Produtor | Pedro Pinho, João Matos, Leonor Noivo, Luísa Homem, Susana Nobre, Tiago Hespanha
Produção | Terratreme Filmes
Língua | Crioulo Cabo Verde ano e Português / CapeVerdean Creole and Portuguese
Legendas | Português e Inglês
Link



16:00 | 18:00 | A balada de um batráquio, de Leonor Telles

Programa Ciclo de Cinema Dia 25 novembro

Cineforo | Cinema

A balada de um batráquio, de Leonor Telles

Sessões 16: 00 | 18:00

(ver+)
Sinopse
«Simultaneamente estranhos e familiares, distantes e próximos, inquietantes e sedutores, marginais e cosmopolitas, os ciganos apresentam-se envoltos numa aura de ambiguidade. Não se pode dizer que sejam invisíveis, pois dificilmente passam despercebidos.» Daniel Seabra Lopes
Tal como os ciganos, os sapos de loiça não passam despercebidos a um olhar mais atento. Balada de um batráquio surge assim num contexto ambíguo. Um filme que intervém no espaço real do quotidiano português como forma de fabular sobre um comportamento xenófobo.

Ficha Técnica
Documentário, 2016, Portugal, 11’
Realização | Leonor Teles
Argumento | Leonor Teles
Fotografia | Leonor Teles
Som | Bernardo Theriaga
Montagem de Som | Joana Niza Braga
Mistura de Som | Branko Neskov
Colorista | Andreia Bertini
Montagem | Leonor Teles
Produção | Filipa Reis, João Miller Guerra / Uma Pedra no Sapato
Link



16:00 | 18:00 | O pesadelo de João, de Francisco Botelho

Programa Ciclo de Cinema Dia 25 novembro

Cineforo | Cinema

O pesadelo de João, de Francisco Botelho

Sessões 16:00 | 18:00

(ver+)
Sinopse
João ainda vive em casa dos pais. Distante de qualquer ideia para a sua vida, afasta-se do centro da cidade e encontra refúgio na periferia. A fábrica abandonada onde passa o dia é o eco residual de um passado melhor. O que está para vir parece pior e confronta João com o falhanço da juventude.

Ficha Técnica
Portugal, 2014, 22’
Título original | O pesadelo de João
Realização | Francisco Botelho
Produção | Maria João Mayer e François D’Artemare
Género: Drama



19:00 | Vale Abraão, de Manoel de Oliveira

Programa Ciclo de Cinema Dia 25 novembro

Cineforo | Cinema

Vale Abraão, de Manoel de Oliveira

(ver+)
Sinopse
No Vale do Douro, Ema vive com o pai e é educada numa atmosfera de grande sensibilidade poética. Torna-se numa mulher bela e sensual com um irresistível gosto pelas ficções românticas, que acaba por nunca conseguir encontrar plena satisfação junto dos homens, desde logo casando com um médico que nunca amou. Na sequência de uma intensa vida social, Ema, vai envolver-se com três homens sempre numa constante busca de paixões, luxo e desafios, cuja beleza e espírito provocatório lhe vão valer o epíteto de «Bovarinha», uma versão moderna e portuguesa da Bovary de Flaubert. Por fim, desiludida e frustrada, Ema morre afogada no Douro num dia de sol radioso, depois de se ter vestido como se fosse para ir a um baile, sem nunca se chegar a perceber se foi acidente ou suicídio.

Ficha Técnica
Portugal, França, Suíça, 1993
Duracão: 187 Minutos
Realizador | Manoel de Oliveira
Diretor de Fotografia | Mário Barroso
Montagem | Manoel de Oliveira y Valerie Loiseleux
Som | Henry Maikoff
Cenografia | Maria José Branco
Guarda-roupa | Isabel Branco
Assistente de direção | José Maria Vaz da Silva
Diretor de Produção | Alexandre Barradas
Guião e Diálogos | Manoel de Oliveira
Adaptado da obra homónima de | Agustina Bessa-Luís
Produtora Associada | Patricia Plattner
Produtor | Paulo Branco
Música | Beethoven, Chopin, Debussy, Fauré, Coleman y Hawkins
Uma coprodução | MADRAGOA FILMES (Portugal), GEMINI FILMS (França), LIGHT NIGHT PRODUCTION (Suíça)



14:00 | 18:00 | Farpões baldios, de Marta Mateus

Programa Ciclo de Cinema Dia 26 novembro

Cineforo | Cinema

Farpões baldios, de Marta Mateus

Sessões 14:00 | 18:00

(ver+)
Sinopse
No final do século XIX, os trabalhadores rurais em Portugal iniciaram uma corajosa luta por melhores condições de trabalho. Depois de gerações de miséria e fome, a Revolução de Abril semeou a promessa de uma Reforma Agrária. Na região do Alentejo, estes camponeses ocuparam grandes propriedades onde antes eram submetidos ao poder dos seus patrões.
Diz-se no Alentejo que quando se perde alguma coisa, quem procura deverá começar a andar para trás e voltar ao princípio. Reza-se e pede-se a Santa Luzia que nos cure dos olhos, para que possamos olhar melhor e ver.
Os protagonistas deste filme, resistentes desta velha luta, a quem foi roubada a infância e a escolaridade, contam a sua história às gerações de hoje, nas suas próprias palavras.

Ficha Técnica
Ficção, Documentário, 2017, Portugal, 25’
Realização | Marta Mateus
Argumento | Marta Mateus
Fotografia | Hugo Azevedo
Som | Olivier Blanc, Hugo Leitão
Montagem | Marta Mateus
Produção | Joana Ferreira, Isabel Machado / C.R.I.M.
Coprodução | Abel Ribeiro Chaves / OPTEC
Elenco | Maria Clara Madeira, Gonçalo Prudêncio, Maria Catarina Sapata, José Codices, Francisco Barbeiro, Lúcia Canhoto, Mariana Nunes, Tatiana Prudêncio, João Neves, António Prudêncio, Rodrigo Rosas, Tobias Liliu, Joaquim Prudêncio, Augusto Frade, Paula Pelado
Link



14:00 | 18:00 | Coelho mau, de Carlos Conceição

Programa Ciclo de Cinema Dia 26 novembro

Cineforo | Cinema

Coelho mau, de Carlos Conceição

Sessões 14:00 | 18:00

(ver+)
Sinopse
Rapaz tímido domina o amante da mãe. A beleza e o horror trocam carícias. Deuses adolescentes desafiam morais convencionais. A morte prostitui­-se vestida de criança.

Ficha Técnica
Portugal/France, 2017, FIC, HD, Cor, 30′, Stereo, 4:3
Realizador | Carlos Conceição
Produtor | Joana Gusmão, Pedro Fernandes Duarte, PRIMEIRA IDADE, Corentin Sénéchal, Daniel Chabannes de Sars
Argumento | Carlos Conceição
Fotografia | Vasco Viana
Montagem | António Gonçalves
Som | Rafael Gonçalves Cardoso, Xavier Thieulin
Actores | Principais: Carla Maciel, João Arrais, Julia Palha, Matthieu Charneau
Idioma Original | Francês, Português
Legendas | Inglês
Link



16:00 | 20:00 | A costa dos murmúrios, de Margarida Cardoso

Programa Ciclo de Cinema Dia 26 novembro

Cineforo | Cinema

A costa dos murmúrios, de Margarida Cardoso

Sessões 16:00 | 20:00

(ver+)
Sinopse
No final dos anos 1960, Evita (Beatriz Batarda) chega a Moçambique para casar com Luís, um estudante de matemática que ali cumpre o serviço militar. Evita rapidamente se apercebe que Luís já não é o mesmo e que, perturbado pela guerra, se transformou num triste imitador do seu capitão, Forza Leal. Quando os homens partem para uma grande operação militar no Norte, Evita fica sozinha e, no desespero de tentar
compreender o que modificou Luís, procura a companhia de Helena, a mulher de Forza Leal. Submissa e humilhada, Helena é prisioneira na sua casa, onde cumpre uma promessa. É ela quem revela a Evita o lado negro de Luís. Perdida num mundo que não é o seu, Evita apercebe-se da violência de um tempo colonial à beira do fim.
A costa dos murmúrios, realizado por Margarida Cardoso, é uma adaptação do romance homónimo de Lídia Jorge, a sua obra mais célebre, que aborda um momento ainda doloroso e com muitas feridas abertas da História de Portugal.

Ficha Técnica
Portugal, 2004, 120’
Realização | Margarida Cardoso
Elenco | Beatriz Batarda, Carla Bolito, Monica Calle, Sandra Faleiro, Custódia Galego, Adriano Luz
Produção | Maria João Mayer
Autoria | Cedric Basso, Margarida Cardoso
Música | Bernardo Sassetti
Ano | 2004
Duração | 115 minutos



16:00 | A corte do norte, de João Botelho

Programa Ciclo de Cinema Dia 27 novembro

Cineforo | Cinema

A corte do norte, de João Botelho

(ver+)
Sinopse
Esta é a história de Emília de Sousa, a maior atriz que o teatro português conheceu nos finais do séc. XIX, que abandonou por uns anos a carreira para se casar com o rico madeirense Gaspar de Barros e transformar-se na Baronesa Madalena do Mar. Tão bela quanto Sissi, a Imperatriz da Áustria, com quem conviveu no Inverno de 1860/61 decidiu construir um mistério que perdurou por quatro gerações e por mais de um século. Que nos interessa que um senhor qualquer se deite com uma mulher? Mas quando alguém se atirava ao mar, isso levanta variadas hipóteses. Será isto ainda amor, ou só o gesto envergonhado do sublime?

Ficha Técnica
2008, Portugal, 124’22”
Realizador | João Botelho
Produção | FF-FILMESFUNDO
Actores | Ana Moreira, Rogério Samora, Ricardo Aibéo, Marcello Urgeghe, Virgílio Castelo, Rita Blanco, Margarida Vila-Nova
Argumento e Diálogos | Agustina Bessa-Luís, João Botelho
Produtor (pessoa singular) | Pandora da Cunha Teles
Financiamento | ICA, RTP
Site | www.filmesfundo.com/cortedonorte
Estreia | 2009-03-19
Som | MONO
Distribuidor | MIDAS FILMES



18:00 | Coup de grâce, de Salomé Lamas

Programa Ciclo de Cinema Dia 27 novembro

Cineforo | Cinema

Coup de grâce, de Salomé Lamas

(ver+)
Sinopse
Leonor volta de viagem num dia em que o seu pai (Francisco) já não a esperava.
No espaço de 24 horas viverão uma realidade alucinada, conduzida, em crescendo, pela inquietação de Francisco num registo de aparente normalidade.

Ficha Técnica
Portugal, 2017, FIC, DCP, Cor, 25′
Realizador | Salomé Lamas
Produtor | Luis Urbano, Sandro Aguilar, O SOM E A FÚRIA
Argumento | Salomé Lamas, Isabel Pettermann
Fotografia | Rui Xavier
Montagem | Salomé Lamas, Francisco Moreira
Som | Miguel Martins
Actores Principais | Álvaro Covelo, Clara Jost, Gabriel Abrantes, João Pedro Bénard, Margarida Lucas, Miguel Borges, Pinto Workers
Idioma Original | Português
Legendas | Inglês
Link



18:00 | Kali, o pequeno vampiro, de Regina Pessoa

Programa Ciclo de Cinema Dia 27 novembro

Cineforo | Cinema

Kali, o pequeno vampiro, de Regina Pessoa

(ver+)
Sinopse
KALi é um Vampiro, vive na sombra.
Sonha com um lugar ao sol. Mas é afinal na escuridão que encontra a luz que procura.
Este filme é o último capítulo de uma trilogia sobre a infância. É também a conclusão de uma reflexão sobre a luz e a sombra, os medos ligados à infância, a diferença, a solidão, o aceitar tornar-se adulto.

Ficha Técnica
Portugal/Canadá/França/Suíça, 2012, ANI, 35mm, Cor, 9’20”
Realizador | Regina Pessoa
Produtor | Abi Feijó, Ciclope Filmes, Julie Roy, René Chénier, Office National du Film du Canada
Pascal le Nôtre, Folimage, Georges Schwizgebel, Studio GDS
Argumento | Regina Pessoa
Montagem | Abi Feijó
Música |The Young Gods
Som | Olivier Calvert
Animação | Laurent Repiton, Marc Robinet, Jorge Ribeiro, Luc Chamberland
Técnica de Animação | Gravura Digital: Cintiq, Photoshop e After Effects
Voz Off | Christopher Plummer, Fernando Lopes
Idioma Original | Francês, Inglês, Português
Legendas | Alemão, Espanhol, Francês, Inglês, Italiano, Português



18:00 | O dia do meu casamento, de Anabela Moreira

Programa Ciclo de Cinema Dia 27 novembro

Cineforo | Cinema

O dia do meu casamento, de Anabela Moreira

(ver+)
Sinopse
O dia do meu casamento acompanha uma manhã na vida de três mulheres. Uma para quem o casamento se impôs como uma norma a cumprir, outra que se prepara para deixar a casa da sua infância e cumprir a norma do casamento e uma outra que luta pela sobrevivência da sua inocência em relação a essas e tantas outras normas.
E claro, os convidados, ao mesmo tempo participantes e testemunhas de toda esta normalidade.
É uma história aparentemente sobre o nada e nada mais que a simples manhã de um casamento. O meu.

Ficha Técnica
Portugal, 2016, 26’, cor
Realização | Anabela Moreira e João Canijo
Argumento | Anabela Moreira
Imagem | Mário Castanheira
Som | Pedro Melo
Montagem | João Braz
Montagem e misturas de som | Hugo Leitão
Direção de arte | Pedro Moura Simão
Direção de produção | Joana Vaz da Silva
Coordenadora de produção | Sofia Tonicher
Produtor | Pedro Borges
Elenco: Anabela Moreira, Helena Moreira, Matilde Dantas
Uma produção Midas Filmes, com o apoio financeiro do ICA – Instituto do Cinema e do Audiovisual
Link



20:00 | Singularidades de uma rapariga loira, de Manoel de Oliveira

Programa Ciclo de Cinema Dia 27 novembro

Cineforo | Cinema

Singularidades de uma rapariga loira, de Manoel de Oliveira

(ver+)
Sinopse
Numa viagem de comboio para o Algarve, Macário conta as atribulações da sua vida amorosa a uma desconhecida. Mal entra para o seu primeiro emprego, um cargo de contabilista num armazém lisboeta do seu tio Francisco, apaixona-se perdidamente pela rapariga loira que vive na casa do outro lado da rua, Luísa Vilaça. Conhece-a e quer de imediato casar com ela. Mas o tio não está de acordo, despede-o e expulsa-o de casa. Macário parte para Cabo Verde, onde enriquece e, quando consegue finalmente a aprovação do tio para casar com a sua amada, descobre então a «singularidade» do caráter da noiva.
Realizado por Manoel de Oliveira, Singularidades de uma rapariga loira é inspirado num conto de Eça de Queirós.

Ficha Técnica
2009, Cores, 64’
Título original | Singularidades de uma rapariga loira
Realizador | Manoel de Oliveira
Atores | Catarina Wallenstein, Leonor Silveira, Rogério Samora, Ricardo Trêpa
Género: Drama, Romance
Classificação | M/12



16:00 | 18:00 | América, de João Nuno Pinto

Programa Ciclo de Cinema Dia 28 novembro

Cineforo | Cinema

América, de João Nuno Pinto

Sessões 16:00 | 20:00

(ver+)
Sinopse
Victor e Liza vivem num bairro caótico nos arredores de Lisboa.
Ele, um trapaceiro com poucos talentos, e ela é uma atraente jovem russa. Quando a sua ex-mulher, uma ousada andaluza, regressa a Portugal, a velha chama do escândalo é acesa novamente.

Ficha Técnica
Portugal, 2010, 111’
Realizador | João Nuno Pinto
Produção | UKBAR FILMES
Actores | Chulpan Khamatova (RU), María Barranco(ES), Dinarte Branco(PT), Cassiano Carneiro(BR), Mikhail Yevlanov(RU), Francisco Maestre(ES), Nikolai Popkov(RU), Manuel Custódia(PT), Raul Solnado (PT)
Argumento e Diálogos | Luísa Costa Gomes, Melanie Dimantas, João Nuno Pinto. Baseado num conto de Luísa Costa Gomes
Fotografia | Carlos Lopes
Música | Mikel Salas
Montagem | Luca Alverdi
Produtor (pessoa singular) | Pandora Da Cunha Telles, Pedro Uriol, Giya Lordkipanidze, Aleksandr Shein, Sara Silveira, João Nuno Pinto, Miguel Varela
Financiamento | ICA (Portuguese Film Institute), ICAA (Instituto de la Cinematografía y de las Artes Audiovisuales), ANCINE (Agência Nacional Do Cinema), Ibermedia, RTP
Som | DOLBY DIGITAL
Link



18:00 | Filme do desassossego, de João Botelho

Programa Ciclo de Cinema Dia 28 novembro

Cineforo | Cinema

Filme do desassossego, de João Botelho

(ver+)
Sinopse
Lisboa, hoje. Um quarto de uma casa na Rua dos Douradores. Um homem inventa sonhos e estabelece teorias sobre eles. A própria matéria dos sonhos torna-se física, palpável, visível. Filme desassossegado sobre fragmentos de um livro infinito e armadilhado, de uma fulgurância quase demente mas de genial claridade.

Ficha Técnica
Portugal, 2010, 118′, STEREO
Realizador | João Botelho
Produção | AR DE FILMES
Co-Produção | AR DE FILMES
Actores | Cláudio da Silva, Pedro Lamares, Ricardo Aibéo, Suzie Peterson, Manuel João Vieira, Sérgio Grilo, Sofia Leite, Cláudia Clemente, António Pedro Cerdeira, Maria Antunes, André Gomes, Valéria Brites, Miguel Moreira, Mónica Calle, Margarida Vila-Nova, Jo
Argumento e Diálogos | João Botelho
Fotografia | João Ribeiro
Músicas originais interpretadas por: Carminho, Caetano Veloso; Ricardo Ribeiro, Lula Pena, Angélica Neto, Elsa Cortez, Coro Ricercare
Montagem | João Braz
Produtor (pessoa singular) Alexandre Oliveira
Financiamento | ICA, CML, Gulbenkian, RTP
Vendas /| Ar de Filmes – ardefilmesgeral@sapo.pt
Site | www.ardefilmes.org/filmedodesassossego.html
Estreia | 2010-10-01



16:00 | O barão, de Edgar Pêra

Programa Ciclo de Cinema Dia 29 novembro

Cineforo | Cinema

O barão, de Edgar Pêra

(ver+)
Sinopse
Numa natureza insólita, um inspector viaja até uma aldeia para redigir um relatório. Num sufoco kafkiano, amedronta a professora.
Surge o Barão, troca-se de papéis e o inspector é arrastado para um gigantesco solar. Aí, o Barão bebe e discursa sobre cavalos doutorados e mulheres que trocou com o pai. Brinda-se a uma mulher, num castelo. Chora-se.
Idalina serve o jantar. Domina. Muito álcool. Inspector com visão toldada. Tempo dilatado.
Ribomba. O salão enche-se de estranhos embuçados, uma tuna com rituais dionisíacos. Dançam de roda. Vertigem e crescendo de loucura. O Barão tomba! Ergue-se purificado e vai ao «Castelo da Bela-Adormecida».
Sombras e suspense. O inspetor, escorraçado por Idalina, está perdido e raivoso. Adormece a fumar e sonha com o Inferno e a Tuna acorrentada. Acorda no fumo, sebastianicamente salvo pelo Barão.
Mais brindes, choro e confissões.
Num jardim, que parece dos suplícios, pisam flores ao procurar rosas. Macrofotografia. Sangue nas mãos. Nos espinhos.
Figuras na noite. O barão dispara. Fita-se o brilho demoníaco dos olhos de cães com aterradoras mandíbulas.
Há um conflito entre bêbedos. O Barão desaparece com uma rosa branca e o inspector é asfixiado e lambuzado pelas enormes línguas dos cães. Nojo. Desespero.
De madrugada, o Inspetor compra um burro. Perde-se no horizonte. Final bucólico, patético. Cómico.
Epílogo. O Inspetor descobre que o Barão foi alvejado. Mas deixou a rosa na janela. A Tuna ressoa no solar.

Ficha Técnica
Realizador | Edgar Pêra
Produtor| Ana Costa
Produtor Delegado | Luís Gaspar
Argumento | Luísa Costa Gomes
Músicas | Vozes da Rádio
Diretor de Fotografia | Luís Branquinho
Direção de Arte | Fernando Areal
Apoios Financeiros | ICA, RTP



19:00 | Até amanhã, camaradas, de Joaquim Leitão

Programa Ciclo de Cinema Dia 29 novembro

Cineforo | Cinema

Até amanhã, camaradas, de Joaquim Leitão

(ver+)
Sinopse
Portugal, 1944. Num país oprimido por uma ditadura retrógrada, servida por uma polícia política implacável (a PVDE), há quem resista e se organize para mobilizar o povo para a luta pelo pão e pela liberdade. Mesmo que isso lhe possa custar a prisão, torturas, ou até a vida. Pessoas como Vaz, Ramos, António e Paulo militantes e funcionários do Partido Comunista, que desenvolvem a sua ação na clandestinidade, reorganizando o Partido nas zonas dos arredores de Lisboa e do Ribatejo, ao mesmo tempo que preparam uma grande jornada de luta, com greves e marchas contra a fome. Este filme, adaptado da obra homónima de Manuel Tiago (pseudónimo de Álvaro Cunhal), mostra o dia a dia desta luta clandestina, vivida por dentro, no terreno. Os seus personagens são um retrato dos homens e mulheres que dedicaram as suas vidas a essa luta. Dos seus ideais, das suas paixões e dos seus sacrifícios. Dos que mostraram fraqueza e dos que deram a vida pelo que acreditavam.

Ficha Técnica
Portugal, 2005, 360’
Guarda Roupa | Maria Gonzaga
Direcção de Arte | João Martins
Som | Carlos Alberto Lopes, Branko Neskov
Música Original | Luís Cília
Fotografia | José António Loureiro
Montagem | Pedro Ribeiro
História Original | Manuel Tiago
Argumento | Luís Filipe Rocha
Produtor | Tino Navarro
Realizador | Joaquim Leitão



16:00 | 20:30 | A toca do lobo, de Catarina Mourão

Programa Ciclo de Cinema Dia 30 novembro

Cineforo | Cinema

A toca do lobo, de Catarina Mourão

Sessões 16:00 | 20:30

(ver+)
Sinopse
Todas as famílias guardam segredos. A minha não é exceção. Primeiro descubro um velho filme de 9.5 mm, depois redescubro os velhos álbuns de infância da minha mãe onde as fotografias me parecem todas ilusões óticas. Mais tarde o meu avô que nunca conheci revela-se e fala comigo num estranho programa de televisão. Entre passado e presente, tento dar um sentido àquilo que vou descobrindo e aos silêncios e portas fechados que continuo a defrontar.

Ficha Técnica
Documentário, Ficção, 2015, Portugal, 102’
Realização | Catarina Mourão
Argumento | Catarina Mourão
Fotografia | João Ribeiro, Catarina Mourão
Som | Armanda Carvalho
Montagem | Pedro Duarte, Catarina Mourão
Música | Bruno Pernadas
Produção | Laranja Azul
Coprodução | Maria Ribeiro Soares
Elenco | Catarina Mourão, Maria Rosa Figueiredo
Link



18:00 | Os Maias, de João Botelho

Programa Ciclo de Cinema Dia 30 novembro

Cineforo | Cinema

Os Maias, de João Botelho

(ver+)
Sinopse
1825 As origens da família Maia. 1847 O suicídio de Pedro da Maia. A mulher, Maria Monforte, foge para Itália levando a filha Maria Eduarda de 2 anos deixando-lhe o recém nascido Carlos Eduardo nos braços. 1875 A vida ociosa de Carlos da Maia, e do seu amigo, o extravagante João Ega, condutor e manipulador de extraordinárias peripécias. A paixão de Carlos da Maia por sua irmã Maria Eduarda. A morte de Afonso. Comédia e tragédia de família Maia, comédia e tragédia de Portugal. 1885 A expiação portuguesa. A grande e melancólica invenção de Eça.

Ficha Técnica
Portugal, 2013, 180’, STEREO
Realizador | João Botelho
Produção | AR DE FILMES
Guião | João Botelho
Vozes | Jorge Vaz de Carvalho
Actores | Graciano Dias, Maria Flor, Pedro Inês, Hugo Amaro, João Perry, Maria João Pinho, Adriano Luz, Marcello Urgeghe
Argumento e Diálogos | João Botelho
Fotografia | João Ribeiro
Música | Diogo Vida
Montagem | João Braz
Produtor (pessoa singular) | Alexandre Oliveira
Financiamento | ICA/Câmara Municipal de Lisboa/Banco Montepio
Vendas | Ar de Filmes Lda.
Site | www.ardefilmes.org
Estreia | 2014-09-04



16:00 | 20:10 | Filme do desassossego, de João Botelho

Programa Ciclo de Cinema Dia 1 dezembro

Cineforo | Cinema

Filme do desassossego, de João Botelho

Sessões 16:00 | 20:10
(ver+)
Sinopse
Lisboa, hoje. Um quarto de uma casa na Rua dos Douradores. Um homem inventa sonhos e estabelece teorias sobre eles. A própria matéria dos sonhos torna-se física, palpável, visível. Filme desassossegado sobre fragmentos de um livro infinito e armadilhado, de uma fulgurância quase demente mas de genial claridade.

Ficha Técnica
Portugal, 2010, 118′, STEREO
Realizador | João Botelho
Produção | AR DE FILMES
Co-Produção | AR DE FILMES
Actores | Cláudio da Silva, Pedro Lamares, Ricardo Aibéo, Suzie Peterson, Manuel João Vieira, Sérgio Grilo, Sofia Leite, Cláudia Clemente, António Pedro Cerdeira, Maria Antunes, André Gomes, Valéria Brites, Miguel Moreira, Mónica Calle, Margarida Vila-Nova, Jo
Argumento e Diálogos | João Botelho
Fotografia | João Ribeiro
Músicas originais interpretadas por: Carminho, Caetano Veloso; Ricardo Ribeiro, Lula Pena, Angélica Neto, Elsa Cortez, Coro Ricercare
Montagem | João Braz
Produtor (pessoa singular) Alexandre Oliveira
Financiamento | ICA, CML, Gulbenkian, RTP
Vendas /| Ar de Filmes – ardefilmesgeral@sapo.pt
Site | www.ardefilmes.org/filmedodesassossego.html
Estreia | 2010-10-01



18:00 | Correspondências, de Rita Azevedo Gomes

Programa Ciclo de Cinema Dia 1 dezembro

Cineforo | Cinema

Correspondências, de Rita Azevedo Gomes

(ver+)
Sinopse
O filme foi inspirado pelas cartas trocadas entre dois poetas maiores da língua portuguesa, Sophia de Mello Breyner Andresen e Jorge de Sena, durante os anos de exílio deste último (1957-78).
Por razões políticas e circunstâncias da vida, Jorge de Sena viu-se forçado a partir para o Exílio. Foi primeiro para o Brasil e, mais tarde, para os E.U.A., onde seguiu carreira académica. Sena nunca conseguiu voltar para o seu país.Por razões políticas e circunstâncias da vida, Jorge de Sena viu-se forçado a procurar exílio, indo primeiro para o Brasil (1957), e depois para os E.U.A. (1965), onde prosseguiu carreira académica. Acabou por morrer sem ter conseguido voltar para Portugal, como era seu desejo. Durante esses quase vinte anos (1957-78), manteve com Sophia de Mello Breyner Andresen contínua correspondência. O filme parte, precisamente, dessas cartas.
Cartas essas que evidenciam a firmeza com que sempre defenderam valores e ideais que os uniam e a intransigência na persistente luta pela liberdade, ao longo dos anos, que foram os do salazarismo. Por vezes são cartas de confronto ou divergência de opiniões. Mas são, sobretudo, cartas de saudade das quais emana uma profunda afinidade entre dois seres. Estamos perante esse sentimento raro, a Amizade, que sobrevive ao tempo, à ausência e à distância e que ambos souberam preservar até à morte.
Através da justaposição de poemas e de passagens das cartas, o filme estabelece um extenso diálogo, no «desejo de suprir anos de distância em horas de conversa». Ao mesmo tempo, revela outro género de correspondências com as nossas próprias vidas, ficcionando sobre as ligações e correntes que nos mantêm juntos.



| Lídia

Programa Artes Cénicas Dia 27 novembro

Conjunto de Artes Escénicas (sala 2) | Bailado
Convidados: Companhia Nacional de Bailado / Paulo Ribeiro / Luís Tinoco / José António Tenente / Nuno Meira

(ver+)
Desde Horácio, poeta latino do séc. I a.C., até aos nossos dias, Lídia é um nome maior de um personagem recorrente em toda a poesia europeia.
Na Literatura Portuguesa, Lídia foi inspiração para poetas como Almeida Garrett, Filinto Elísio, José Tolentino Mendonça, Natália Correia, Sophia de Mello Breyner Andresen, e escritores como José Saramago, mas é sobretudo a Ricardo Reis que ela ficará intimamente ligada.
Na poética deste heterónimo pessoano, Lídia, é um pretexto para fazer ouvir a sua própria voz. Ela é uma mulher sem direito a resposta, mas a quem ele aconselha o usufruir do tempo como o correr de um rio.
Com um tom sereno, como quem deve ensinar, ele convida: Vem sentar-te comigo, Lídia (…) /depois pensemos (…) que a vida passa e não fica, nada deixa e nunca regressa (…).
Estas são também as premissas de toda uma geração de Orpheu, à qual Ricardo Reis pertenceu.
Sem olhar para trás, e sem que a minha lembrança te arda ou te fira, Lídia é a sua companheira de viagem, uma viagem que se deseja sem dor e direcionada para o futuro do tempo, como o que a dança, simbolicamente, sempre percorre com os seus passos.
Paulo Ribeiro e Luís Tinoco serão os criadores deste futuro, que celebrará em Lídia o rio que, malgré tout, correrá sempre em direção ao mar.



| Lídia

Programa Artes Cénicas Dia 28 novembro

Conjunto de Artes Escénicas (sala 2) | Bailado
Convidados: Companhia Nacional de Bailado / Paulo Ribeiro / Luís Tinoco / José António Tenente / Nuno Meira

(ver+)
Desde Horácio, poeta latino do séc. I a.C., até aos nossos dias, Lídia é um nome maior de um personagem recorrente em toda a poesia europeia.
Na Literatura Portuguesa, Lídia foi inspiração para poetas como Almeida Garrett, Filinto Elísio, José Tolentino Mendonça, Natália Correia, Sophia de Mello Breyner Andresen, e escritores como José Saramago, mas é sobretudo a Ricardo Reis que ela ficará intimamente ligada.
Na poética deste heterónimo pessoano, Lídia, é um pretexto para fazer ouvir a sua própria voz. Ela é uma mulher sem direito a resposta, mas a quem ele aconselha o usufruir do tempo como o correr de um rio.
Com um tom sereno, como quem deve ensinar, ele convida: Vem sentar-te comigo, Lídia (…) /depois pensemos (…) que a vida passa e não fica, nada deixa e nunca regressa (…).
Estas são também as premissas de toda uma geração de Orpheu, à qual Ricardo Reis pertenceu.
Sem olhar para trás, e sem que a minha lembrança te arda ou te fira, Lídia é a sua companheira de viagem, uma viagem que se deseja sem dor e direcionada para o futuro do tempo, como o que a dança, simbolicamente, sempre percorre com os seus passos.
Paulo Ribeiro e Luís Tinoco serão os criadores deste futuro, que celebrará em Lídia o rio que, malgré tout, correrá sempre em direção ao mar.



| By Heart

Programa Artes Cénicas Dia 29 novembro

Conjunto de Artes Escénicas (sala 4) | Teatro
Convidados: Teatro Nacional D. Maria II / Tiago Rodrigues

(ver+)
By Heart
Em By Heart, Tiago Rodrigues ensina um poema a 10 pessoas. Essas 10 pessoas nunca viram o espetáculo e não faziam ideia que poema iam aprender de cor à frente do público. Enquanto os ensina, Tiago Rodrigues vai desfiando histórias sobre a sua avó quase-cega misturadas com histórias sobre escritores e personagens de livros que, de algum modo, estão ligados à sua avó e a ele próprio. Esses livros também estão lá, em palco, dentro de caixotes de fruta. E à medida que cada par de versos vai sendo ensinado ao grupo de 10 pessoas, vão emergindo ligações improváveis entre o vencedor do Nobel Boris Pasternak, uma cozinheira do norte de Portugal e um programa de televisão holandês chamado Beleza e Consolação. E o mistério da escolha do poema que as 10 pessoas decoram vai sendo esclarecido.
By Heart é uma peça sobre a importância da transmissão, do invisível contrabando de palavras e ideias que apenas guardar um texto na memória pode oferecer. É sobre um teatro que se assume como esse lugar de transmissão do que não pode ser medido em metros, euros ou bytes. É sobre o esconderijo seguro que os textos proibidos sempre encontraram nos nossos cérebros e nos nossos corações, garantia de civilização mesmo nos tempos mais bárbaros e desolados. Como diria o professor de literatura George Steiner numa entrevista ao programa de televisão Beleza e Consolação: «Assim que 10 pessoas sabem um poema de cor, não há nada que a KGB, a CIA ou a Gestapo possam fazer. Esse poema vai sobreviver.» Em última análise, By Heart é uma recruta para a resistência que só termina quando os 10 guerrilheiros souberem o poema de cor.



| By Heart

Programa Artes Cénicas Dia 30 novembro

Conjunto de Artes Escénicas (sala 4) | Teatro
Convidados: Teatro Nacional D. Maria II / Tiago Rodrigues

(ver+)
By Heart
Em By Heart, Tiago Rodrigues ensina um poema a 10 pessoas. Essas 10 pessoas nunca viram o espetáculo e não faziam ideia que poema iam aprender de cor à frente do público. Enquanto os ensina, Tiago Rodrigues vai desfiando histórias sobre a sua avó quase-cega misturadas com histórias sobre escritores e personagens de livros que, de algum modo, estão ligados à sua avó e a ele próprio. Esses livros também estão lá, em palco, dentro de caixotes de fruta. E à medida que cada par de versos vai sendo ensinado ao grupo de 10 pessoas, vão emergindo ligações improváveis entre o vencedor do Nobel Boris Pasternak, uma cozinheira do norte de Portugal e um programa de televisão holandês chamado Beleza e Consolação. E o mistério da escolha do poema que as 10 pessoas decoram vai sendo esclarecido.
By Heart é uma peça sobre a importância da transmissão, do invisível contrabando de palavras e ideias que apenas guardar um texto na memória pode oferecer. É sobre um teatro que se assume como esse lugar de transmissão do que não pode ser medido em metros, euros ou bytes. É sobre o esconderijo seguro que os textos proibidos sempre encontraram nos nossos cérebros e nos nossos corações, garantia de civilização mesmo nos tempos mais bárbaros e desolados. Como diria o professor de literatura George Steiner numa entrevista ao programa de televisão Beleza e Consolação: «Assim que 10 pessoas sabem um poema de cor, não há nada que a KGB, a CIA ou a Gestapo possam fazer. Esse poema vai sobreviver.» Em última análise, By Heart é uma recruta para a resistência que só termina quando os 10 guerrilheiros souberem o poema de cor.



| Consentim(i)ento — A Perda do Paraíso

Programa Artes Cénicas Dia 01 dezembro

Instituto Cultural Cabañas (claustro) | Teatro
Convidados: Cassefaz / Miguel Abreu / João Grosso / Pedro Barbeitos / Pedro Costa

(ver+)
Consentim(i)ento — A perda do paraíso é um «manifesto» escrito a partir de excertos de vários sermões de Padre António Vieira e da obra de Frei Bartolomé de Las Casas, Brevíssima Relação da Destruição das Índias. O conjunto destes fragmentos selecionados revelou-nos um texto muito atual: um «manifesto» do século XXI, contra a malvadez do ser humano. Ainda que separados no tempo por mais de 130 anos (Frei Bartolomé de Las Casas é um homem do séc. XVI e Vieira um homem do séc. XVII), a verdade é que em ambos os autores assistimos à descrição da opressão, a maioria das vezes brutal e sanguinária, exercida pelos espanhóis, e pelos portugueses, sobre os indígenas das diversas terras ocupadas no continente americano. Sendo ambos os autores, na época, vozes contra essas formas de opressão e de exploração, são ainda hoje denúncias incómodas dos nossos racismos e discriminações contemporâneas.



| Consentim(i)ento — A Perda do Paraíso

Programa Artes Cénicas Dia 02 dezembro

Instituto Cultural Cabañas (claustro) | Teatro
Convidados: Cassefaz / Miguel Abreu / João Grosso / Pedro Barbeitos / Pedro Costa

(ver+)
Consentim(i)ento — A perda do paraíso é um «manifesto» escrito a partir de excertos de vários sermões de Padre António Vieira e da obra de Frei Bartolomé de Las Casas, Brevíssima Relação da Destruição das Índias. O conjunto destes fragmentos selecionados revelou-nos um texto muito atual: um «manifesto» do século XXI, contra a malvadez do ser humano. Ainda que separados no tempo por mais de 130 anos (Frei Bartolomé de Las Casas é um homem do séc. XVI e Vieira um homem do séc. XVII), a verdade é que em ambos os autores assistimos à descrição da opressão, a maioria das vezes brutal e sanguinária, exercida pelos espanhóis, e pelos portugueses, sobre os indígenas das diversas terras ocupadas no continente americano. Sendo ambos os autores, na época, vozes contra essas formas de opressão e de exploração, são ainda hoje denúncias incómodas dos nossos racismos e discriminações contemporâneas.



20:00H | O que dizem as paredes: Almada Negreiro e a pintura mural

Programa Artes Visuais dia 22 novembro

Instituto Cultural Cabañas | Exposição |

(ver+)
Apresentação
José de Almada Negreiros (1893-1970) foi um artista que se desdobrou pela escrita, pelas artes performativas e pelas artes plásticas. Da poesia à dança, das artes gráficas à lanterna mágica, experimentou variadas linguagens e marcou a vanguarda e a modernidade em Portugal, bem como em Madrid, onde viveu e trabalhou cinco anos. A partir de 1933, a ditadura do Estado Novo passou a controlar de forma mais intensa e programática a produção cultural. Os artistas modernistas que se tinham destacado nos anos anteriores respondem a encomendas estatais, de que dependem economicamente, sobretudo para trabalhar na decoração de edifícios e obras públicas. Almada Negreiros fará azulejos, vitrais e pintura mural. Os seus murais impressionam pela dimensão e pelo tratamento dos temas, e embora obedeçam aos constrangimentos e orientações obrigados pela encomenda, mostram por vezes humor e irreverência. As pinturas murais que fez nos anos de 1940 para duas Gares Marítimas são contemporâneas da emergência de um movimento artístico de oposição ao regime, o neorrealismo, protagonizado por jovens artistas antagónicos dos modernistas, que abraçaram entusiasticamente o modelo dos muralistas mexicanos e a quem Almada Negreiros não deixou de estar atento. Esta exposição dá a conhecer os murais deste pintor português, em particular nas duas Gares Marítimas, importantes pela sua extensão, o seu conteúdo político — causador de uma polémica que quase levou à sua destruição pelo governo de Salazar — e testemunhos de um possível diálogo com a pintura mural da América Latina.



17:00H | Variações sobre uma tradição: dos lenços de amor aos bordados com poesia

Programa Artes Visuais dia 22 novembro

Museo Regional de Guadalajara | Exposição |

(ver+)
Apresentação
No ano em que Portugal é o convidado de honra da Feira do Livro de Guadalajara e no âmbito da programação paralela a este evento, entendeu-se promover uma exposição que parte de um objeto tradicional português – o lenço de amor – através do qual as mensagens de amor foram sendo transmitidas ao longos dos tempos.
Atendendo à sua função atual, essencialmente a decorativa, o enquadramento desta exposição e o processo de revitalização das atividades tradicionais num mundo em mudança, entendeu-se promover uma mostra com tripla dimensão:
– A Tradição
– Os Bordados com Poesia
– A Contemporaneidade
O primeiro momento remete-nos para os modelos tradicionais, diferentes tipologias de bordados e representações, de acordo com as classes sociais e as dinâmicas locais.
Partindo desta tradição foram selecionados três excertos de autores portugueses contemporâneos, bordados segundo a tradição de cada uma das localidades, subordinados a uma temática comum – A Paz.
Finalmente a contemporaneidade. De que forma se recupera a tradição nos diferentes locais. Novo design, novos modelos, novas soluções.



20:00H | Ana Hatherly e o Barroco: num jardim feito de tinta

Programa Artes Visuais dia 22 novembro

MUSA | Exposição |

(ver+)
Apresentação
Artista plástica, realizadora, tradutora, escritora, Ana Hatherly (Porto,1929 – Lisboa, 2015) foi também professora catedrática de literatura barroca. Com a sua investigação revalorizou esse período histórico, revelando uma profunda afinidade entre os experimentalistas do século XX, de que fazia parte, e os seus antecessores dos séculos XVII e XVIII. Esta exposição-ensaio procura mostrar essa relação de familiaridade – no entanto, numa inversão temporal de sabor seiscentista, como num mundo ao invés, não mostramos apenas a influência do Barroco na obra da artista, mas como ela o influenciou, como o reinventou, afastando-se do formalismo superficial, que definia o Barroco como excesso decorativo, dirigindo-se à alma barroca, ao seu modo de ver e de se orientar no mundo.
Foi nos ensaios de Ana Hatherly que encontrámos o fio que nos guia nesta exposição, as categorias da mundivisão barroca que se revelam também na obra plástica e poética da artista: o Labirinto e as suas dobras sobre dobras; o Tempo, e a consequente aposta paradoxal no Jogo e na Morte; a Alegoria, e a folia da interpretação que promove; a Metamorfose entre pintura e poesia, entre desenho e escrita. São estes os caminhos que continuamente se bifurcam neste «jardim feito de tinta».



09:00H | Portugal: que oportunidades? Como fazer negócios?

Programa Empresarial Dia 26 novembro

Jaltrade (Instituto de Fomento al Comercio Exterior del Estado de Jalisco) | Seminário | Sujeita a convite

(ver+)
A AICEP, em estreita articulação com a JALTRADE, realiza um seminário destinado às empresas do Estado de Jalisco, dedicado à apresentação dos setores mais competitivos da economia portuguesa, à apresentação das oportunidades de cooperação com as empresas desse Estado e à divulgação da forma de fazer negócios em Portugal.
O Estado de Jalisco, cuja capital, Guadalajara, é a segunda maior cidade do México, é um dos mais prósperos do país, e a sua economia a quarta maior do México.
De entre os múltiplos setores de atividade de Jalisco, destacam-se o setor das tecnologias de informação, comunicação e electrónica (Jalisco tem a principal concentração desse sector no México), os setores da moda e do calçado, os setores alimentar e da indústria agroalimentar e o setor do turismo.
A JALTRADE é um organismo público dependente do Governo de Jalisco, responsável pela promoção das exportações do Estado e pela atração do investimento estrangeiro ao Estado.
Prevê-se que o seminário seja presidido por um membro do governo português e por um membro do Governo de Jalisco.



18:00H | Vinhos de Portugal: o país da diversidade

Programa Empresarial Dia 29 novembro

Hotel Hilton (sala Europa) | Prova de vinhos | Sujeita a convite

(ver+)
A AICEP, em estreita articulação com a VINIPORTUGAL, realiza uma prova de vinhos destinada a sommeliers mexicanos com o objetivo de aumentar o conhecimento sobre os vinhos de Portugal e a imagem de Portugal como produtor de vinhos de excelência.
Os vinhos portugueses, na sua diversidade, são versáteis e gastronómicos e, na qualidade, são dos melhores do mundo, possuidores de um património de mais de 250 castas autóctones, capazes de proporcionar uma experiência única, quer pelo modo como tiram partido da diversidade de terroirs e castas portuguesas, quer pelas técnicas e pessoas que os elaboram.



18:00H | Vinhos de Portugal: para além do Cabernet e do Merlot

Programa Empresarial Dia 30 novembro

Hotel Hilton (sala Europa) | Prova de vinhos | Sujeita a convite

(ver+)
A AICEP, em estreita articulação com a VINIPORTUGAL e com a rede de importadores, distribuidores locais e parceiros estratégicos, irá realizar uma prova para compradores onde serão apresentados vinhos das gamas média/alta e alta, com o objetivo de aumentar a sua procura e presença junto do consumidor final.
Os vinhos portugueses, possuidores de um património de mais de 250 castas autóctones, são capazes de proporcionar uma experiência única, quer pelo modo como tiram partido da diversidade de terroirs e castas portuguesas, quer pelas técnicas e pessoas que os elaboram.
Na sua diversidade são versáteis e gastronómicos e na qualidade são dos melhores do mundo.