Programa Literário 2 Dezembro
Pavilhão de Portugal | Conversa
Convidados: Isabel Rio Novo / Fabrizio Mejía
(ver+)
Se decidirmos contar com a literatura para nos salvarmos, o mais certo será morrermos afogados. Ou queimados. Ou irritados, pela pouca clareza da resposta. Como explicou Pedro Mexia, um dos grandes intelectuais portugueses, «Uma pessoa que confunda a literatura com a vida tem uma patologia», logo, diríamos nós, alguém que confunda uma caixa de comprimidos com um livro de poemas, também. No entanto, a biblioterapia está aí, cheia de pujança, garantido que podemos deixar de lado as drogas, pois depressão, mal-estar e dores de cabeça podem ser resolvidos com o poema certo, com o romance que sempre ignorámos. Não importando para a discussão, ou talvez sim, a enorme responsabilidade de que os livros poderão salvar o mundo, talvez possamos admitir que mesmo que não consigam chegar a esse ponto, pelo menos tornam-no bem melhor. Já recorreu à literatura para atenuar a dor que teve no pé?
Se decidirmos contar com a literatura para nos salvarmos, o mais certo será morrermos afogados. Ou queimados. Ou irritados, pela pouca clareza da resposta. Como explicou Pedro Mexia, um dos grandes intelectuais portugueses, «Uma pessoa que confunda a literatura com a vida tem uma patologia», logo, diríamos nós, alguém que confunda uma caixa de comprimidos com um livro de poemas, também. No entanto, a biblioterapia está aí, cheia de pujança, garantido que podemos deixar de lado as drogas, pois depressão, mal-estar e dores de cabeça podem ser resolvidos com o poema certo, com o romance que sempre ignorámos. Não importando para a discussão, ou talvez sim, a enorme responsabilidade de que os livros poderão salvar o mundo, talvez possamos admitir que mesmo que não consigam chegar a esse ponto, pelo menos tornam-no bem melhor. Já recorreu à literatura para atenuar a dor que teve no pé?