Programa Literário 29 novembro
Pavilhão de Portugal | Conversa
Convidados: Nuno Júdice / Luis Armenta Malpica
Moderação:
(ver+)
Miguel de Unamuno caracterizava Portugal desta forma: «Portugal é um povo triste, e é-o até quando sorri. A sua literatura, incluindo a sua literatura cómica e jocosa, é uma literatura triste. Portugal é um povo de suicidas, talvez um povo suicida. A vida não tem para ele sentido transcendente. Desejam talvez viver, sim, mas para quê…». Em que medida esta afirmação de Unamuno não é um enorme exagero ou a fixação de um tempo muito determinado? O Portugal contemporâneo ainda padece dos mesmos males ou já se livrou dos xailes negros? O País parece ter encontrado no fado a sua forma mais singular de lidar com a perda, com a dor. Os mexicanos resolveram essa questão através de manifestações e celebrações sincréticas, com raízes pré-colombianas. Num país em que a morte é venerada, será que nos sentimos mais em casa? Que relação é esta com a morte em Portugal e no México?
Miguel de Unamuno caracterizava Portugal desta forma: «Portugal é um povo triste, e é-o até quando sorri. A sua literatura, incluindo a sua literatura cómica e jocosa, é uma literatura triste. Portugal é um povo de suicidas, talvez um povo suicida. A vida não tem para ele sentido transcendente. Desejam talvez viver, sim, mas para quê…». Em que medida esta afirmação de Unamuno não é um enorme exagero ou a fixação de um tempo muito determinado? O Portugal contemporâneo ainda padece dos mesmos males ou já se livrou dos xailes negros? O País parece ter encontrado no fado a sua forma mais singular de lidar com a perda, com a dor. Os mexicanos resolveram essa questão através de manifestações e celebrações sincréticas, com raízes pré-colombianas. Num país em que a morte é venerada, será que nos sentimos mais em casa? Que relação é esta com a morte em Portugal e no México?