© Magda Bizarro

Teatro Nacional D. Maria II

BIO (3.ª pessoa)

Tiado Rodrigues

A primeira ambição do ator português Tiago Rodrigues é trabalhar com pessoas que se querem juntar e inventar espetáculos. O seu encontro com os tgSTAN em 1997, quando tinha apenas 20 anos, confirmou definitivamente o seu apego à ausência de hierarquia num grupo criativo. A liberdade de interpretação e de decisão que lhe foram dadas nessa altura influenciariam para sempre os seus espetáculos futuros. Tiago Rodrigues deu assim por si repetidamente e cedo na sua carreira numa posição de instigador, e pouco a pouco veio a encenar e a escrever projetos nos quais foi «tropeçando». Em paralelo, também escreveu argumentos, artigos, poemas, prefácios, artigos de opinião, etc. Em 2003, fundou com Magda Bizarro a companhia Mundo Perfeito, com a qual criou muitos espetáculos sem se instalar num lugar específico, tornando-se convidado de variadas instituições nacionais e internacionais. Em França, entre outros trabalhos, estreou Sopro no Festival de Avignon e representou a sua versão portuguesa de António e Cleópatra de Shakespeare, em 2015.  By Heart e Bovary estiveram ambos em cena no Théâtre de la Bastille em 2013, o que levou a um convite para «ocupar» o teatro durante dois meses na primavera de 2016. Diretor do Teatro Nacional D. Maria II em Lisboa desde 2014, Tiago Rodrigues continua ainda assim a criar espetáculos usando os meios limitados de que se apropriou para construir a sua sintaxe artística. A uma escala maior, tornou-se um construtor de pontes entre cidades e países, a um tempo anfitrião e defensor de um teatro vivo. No ano em que dirige a École de Maître, Tiago Rodrigues é vencedor do XV Prix Europe Réalités Théâtrales, atribuído pela organização Premio Europa per il teatro

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| By Heart

Programa Artes Cénicas Dia 29 novembro

Conjunto de Artes Escénicas (sala 4) | Teatro
Convidados: Teatro Nacional D. Maria II / Tiago Rodrigues

(ver+)
By Heart
Em By Heart, Tiago Rodrigues ensina um poema a 10 pessoas. Essas 10 pessoas nunca viram o espetáculo e não faziam ideia que poema iam aprender de cor à frente do público. Enquanto os ensina, Tiago Rodrigues vai desfiando histórias sobre a sua avó quase-cega misturadas com histórias sobre escritores e personagens de livros que, de algum modo, estão ligados à sua avó e a ele próprio. Esses livros também estão lá, em palco, dentro de caixotes de fruta. E à medida que cada par de versos vai sendo ensinado ao grupo de 10 pessoas, vão emergindo ligações improváveis entre o vencedor do Nobel Boris Pasternak, uma cozinheira do norte de Portugal e um programa de televisão holandês chamado Beleza e Consolação. E o mistério da escolha do poema que as 10 pessoas decoram vai sendo esclarecido.
By Heart é uma peça sobre a importância da transmissão, do invisível contrabando de palavras e ideias que apenas guardar um texto na memória pode oferecer. É sobre um teatro que se assume como esse lugar de transmissão do que não pode ser medido em metros, euros ou bytes. É sobre o esconderijo seguro que os textos proibidos sempre encontraram nos nossos cérebros e nos nossos corações, garantia de civilização mesmo nos tempos mais bárbaros e desolados. Como diria o professor de literatura George Steiner numa entrevista ao programa de televisão Beleza e Consolação: «Assim que 10 pessoas sabem um poema de cor, não há nada que a KGB, a CIA ou a Gestapo possam fazer. Esse poema vai sobreviver.» Em última análise, By Heart é uma recruta para a resistência que só termina quando os 10 guerrilheiros souberem o poema de cor.



| By Heart

Programa Artes Cénicas Dia 30 novembro

Conjunto de Artes Escénicas (sala 4) | Teatro
Convidados: Teatro Nacional D. Maria II / Tiago Rodrigues

(ver+)
By Heart
Em By Heart, Tiago Rodrigues ensina um poema a 10 pessoas. Essas 10 pessoas nunca viram o espetáculo e não faziam ideia que poema iam aprender de cor à frente do público. Enquanto os ensina, Tiago Rodrigues vai desfiando histórias sobre a sua avó quase-cega misturadas com histórias sobre escritores e personagens de livros que, de algum modo, estão ligados à sua avó e a ele próprio. Esses livros também estão lá, em palco, dentro de caixotes de fruta. E à medida que cada par de versos vai sendo ensinado ao grupo de 10 pessoas, vão emergindo ligações improváveis entre o vencedor do Nobel Boris Pasternak, uma cozinheira do norte de Portugal e um programa de televisão holandês chamado Beleza e Consolação. E o mistério da escolha do poema que as 10 pessoas decoram vai sendo esclarecido.
By Heart é uma peça sobre a importância da transmissão, do invisível contrabando de palavras e ideias que apenas guardar um texto na memória pode oferecer. É sobre um teatro que se assume como esse lugar de transmissão do que não pode ser medido em metros, euros ou bytes. É sobre o esconderijo seguro que os textos proibidos sempre encontraram nos nossos cérebros e nos nossos corações, garantia de civilização mesmo nos tempos mais bárbaros e desolados. Como diria o professor de literatura George Steiner numa entrevista ao programa de televisão Beleza e Consolação: «Assim que 10 pessoas sabem um poema de cor, não há nada que a KGB, a CIA ou a Gestapo possam fazer. Esse poema vai sobreviver.» Em última análise, By Heart é uma recruta para a resistência que só termina quando os 10 guerrilheiros souberem o poema de cor.