Programa Ciclo de Cinema Dia 24 novembro
Cineforo | Cinema
O barão, de Edgar Pêra
(ver+)
Sinopse
Numa natureza insólita, um inspector viaja até uma aldeia para redigir um relatório. Num sufoco kafkiano, amedronta a professora.
Surge o Barão, troca-se de papéis e o inspector é arrastado para um gigantesco solar. Aí, o Barão bebe e discursa sobre cavalos doutorados e mulheres que trocou com o pai. Brinda-se a uma mulher, num castelo. Chora-se.
Idalina serve o jantar. Domina. Muito álcool. Inspector com visão toldada. Tempo dilatado.
Ribomba. O salão enche-se de estranhos embuçados, uma tuna com rituais dionisíacos. Dançam de roda. Vertigem e crescendo de loucura. O Barão tomba! Ergue-se purificado e vai ao «Castelo da Bela-Adormecida».
Sombras e suspense. O inspetor, escorraçado por Idalina, está perdido e raivoso. Adormece a fumar e sonha com o Inferno e a Tuna acorrentada. Acorda no fumo, sebastianicamente salvo pelo Barão.
Mais brindes, choro e confissões.
Num jardim, que parece dos suplícios, pisam flores ao procurar rosas. Macrofotografia. Sangue nas mãos. Nos espinhos.
Figuras na noite. O barão dispara. Fita-se o brilho demoníaco dos olhos de cães com aterradoras mandíbulas.
Há um conflito entre bêbedos. O Barão desaparece com uma rosa branca e o inspector é asfixiado e lambuzado pelas enormes línguas dos cães. Nojo. Desespero.
De madrugada, o Inspetor compra um burro. Perde-se no horizonte. Final bucólico, patético. Cómico.
Epílogo. O Inspetor descobre que o Barão foi alvejado. Mas deixou a rosa na janela. A Tuna ressoa no solar.
Sinopse
Numa natureza insólita, um inspector viaja até uma aldeia para redigir um relatório. Num sufoco kafkiano, amedronta a professora.
Surge o Barão, troca-se de papéis e o inspector é arrastado para um gigantesco solar. Aí, o Barão bebe e discursa sobre cavalos doutorados e mulheres que trocou com o pai. Brinda-se a uma mulher, num castelo. Chora-se.
Idalina serve o jantar. Domina. Muito álcool. Inspector com visão toldada. Tempo dilatado.
Ribomba. O salão enche-se de estranhos embuçados, uma tuna com rituais dionisíacos. Dançam de roda. Vertigem e crescendo de loucura. O Barão tomba! Ergue-se purificado e vai ao «Castelo da Bela-Adormecida».
Sombras e suspense. O inspetor, escorraçado por Idalina, está perdido e raivoso. Adormece a fumar e sonha com o Inferno e a Tuna acorrentada. Acorda no fumo, sebastianicamente salvo pelo Barão.
Mais brindes, choro e confissões.
Num jardim, que parece dos suplícios, pisam flores ao procurar rosas. Macrofotografia. Sangue nas mãos. Nos espinhos.
Figuras na noite. O barão dispara. Fita-se o brilho demoníaco dos olhos de cães com aterradoras mandíbulas.
Há um conflito entre bêbedos. O Barão desaparece com uma rosa branca e o inspector é asfixiado e lambuzado pelas enormes línguas dos cães. Nojo. Desespero.
De madrugada, o Inspetor compra um burro. Perde-se no horizonte. Final bucólico, patético. Cómico.
Epílogo. O Inspetor descobre que o Barão foi alvejado. Mas deixou a rosa na janela. A Tuna ressoa no solar.
Ficha Técnica
Realizador | Edgar Pêra
Produtor| Ana Costa
Produtor Delegado | Luís Gaspar
Argumento | Luísa Costa Gomes
Músicas | Vozes da Rádio
Diretor de Fotografia | Luís Branquinho
Direção de Arte | Fernando Areal
Apoios Financeiros | ICA, RTP