Programa Literário 30 novembro
Pavilhão de Portugal | Masterclass
Convidados: Fernando Ribeiro
(ver+)
«Foi numa simples carteira de Escola que eu e muitos alunos Portugueses contactámos com a obra do Pessoa. Felizmente, não estava distraído e deixei-me levar pela bruma do tédio do progresso, do spleen das viagens. Antes de uma descoberta mais plena da multiplicação Pessoana, arrisquei, em 1996, fazer um tema que citaria uma quadra de Pessoa (Opiário, Álvaro de Campos). Essa canção, a que chamei Opium, versava a influência e presença das substâncias proibidas na criação do Romantismo poético. Tornou-se, talvez, a maior canção de sempre dos Moonspell.
É desse ainda outro Pessoa, do prestígio das suas palavras, lunares, que venho aqui prestar culto e testemunho. O Português é, por excelência, um desassossegado, um otimista melancólico que escreve sobre as profundezas mas sorri à mesa. É dessa viagem inesperada de Moonspell com Pessoa, a bordo do vapor da música Metal/Gótica que vos venho falar.»
«Foi numa simples carteira de Escola que eu e muitos alunos Portugueses contactámos com a obra do Pessoa. Felizmente, não estava distraído e deixei-me levar pela bruma do tédio do progresso, do spleen das viagens. Antes de uma descoberta mais plena da multiplicação Pessoana, arrisquei, em 1996, fazer um tema que citaria uma quadra de Pessoa (Opiário, Álvaro de Campos). Essa canção, a que chamei Opium, versava a influência e presença das substâncias proibidas na criação do Romantismo poético. Tornou-se, talvez, a maior canção de sempre dos Moonspell.
É desse ainda outro Pessoa, do prestígio das suas palavras, lunares, que venho aqui prestar culto e testemunho. O Português é, por excelência, um desassossegado, um otimista melancólico que escreve sobre as profundezas mas sorri à mesa. É dessa viagem inesperada de Moonspell com Pessoa, a bordo do vapor da música Metal/Gótica que vos venho falar.»