Programa Literário 29 novembro
Pavilhão de Portugal | Conversa
Convidados: Germano Almeida / Mia Couto
Moderação: José Manuel Fajardo
(ver+)
Imaginar que uma língua que é falada em quatro continentes poderia ser igual em todos eles é de uma enorme ingenuidade. Existem várias literaturas lusófonas, cada uma delas marcada por um património comum, mas declinado de diferentes formas na Europa, em África ou na América do Sul. Como é que Moçambique e Cabo Verde se apropriaram da língua portuguesa e do património literário até então construído, para edificarem as suas próprias literaturas? Já se pode, hoje, falar numa literatura moçambicana ou numa literatura cabo-verdiana? E de que características ou elementos fundadores se fazem estas literaturas? A geografia e dimensão dos próprios países condiciona a literatura? Terá Moçambique uma maior influência asiática, por partilhar o Índico? A maior proximidade a Portugal e França influenciaram de alguma forma a literatura cabo-verdiana? Como é que dois dos maiores escritores de língua portuguesa olham para estas questões?
Imaginar que uma língua que é falada em quatro continentes poderia ser igual em todos eles é de uma enorme ingenuidade. Existem várias literaturas lusófonas, cada uma delas marcada por um património comum, mas declinado de diferentes formas na Europa, em África ou na América do Sul. Como é que Moçambique e Cabo Verde se apropriaram da língua portuguesa e do património literário até então construído, para edificarem as suas próprias literaturas? Já se pode, hoje, falar numa literatura moçambicana ou numa literatura cabo-verdiana? E de que características ou elementos fundadores se fazem estas literaturas? A geografia e dimensão dos próprios países condiciona a literatura? Terá Moçambique uma maior influência asiática, por partilhar o Índico? A maior proximidade a Portugal e França influenciaram de alguma forma a literatura cabo-verdiana? Como é que dois dos maiores escritores de língua portuguesa olham para estas questões?