Carlos Reis
BIO (3.ª pessoa)
Carlos Reis nasceu em Angra do Heroísmo (Açores), em 1950, onde viveu até aos 18 anos. Em 1968 ingressou na Universidade de Coimbra, onde é professor catedrático desde 1990. Na mesma universidade doutorou-se em Literatura Portuguesa, em 1983, com uma tese sobre o neorrealismo português; mais tarde, em 1989, obteve o título de agregado.
Ao longo da sua vida académica tem lecionado Literatura Portuguesa, Teoria da Literatura, Estudos Queirosianos e, mais recentemente, Estudos Narrativos. Desde 2012 é coordenador científico do Centro de Literatura Portuguesa (Fundação para a Ciência e Tecnologia).
Além de ensinar na universidade em que se formou, Carlos Reis foi professor visitante em várias outras universidades, sobretudo nos Estados Unidos, na Espanha e no Brasil: na Universidade de Salamanca, na Universidade de Wisconsin-Madison, na Universidade de Santiago de Compostela, na Universidade de Massachusetts-Dartmouth, na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro e na Universidade da Califórnia-Berkeley.
No que respeita à direção de projetos, merece destaque a coordenação da Edição Crítica das Obras de Eça de Queirós (17 volumes publicados pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda) e da História Crítica da Literatura Portuguesa (9 volumes; Editorial Verbo, 1993-2016). Foi diretor das revistas Discursos (Universidade Aberta) e Leituras (Biblioteca Nacional); é diretor da revista Queirosiana (Fundação Eça de Queirós) e da Revista de Estudos Literários (Centro de Literatura Portuguesa da Universidade de Coimbra).
A par da sua vida académica, foi diretor da Biblioteca Nacional (1998-2002), presidente da Comissão Nacional do Centenário da Morte de Eça de Queirós (2000-2001), presidente da Associação Internacional de Lusitanistas (1999-2001), reitor da Universidade Aberta (2006-2011) e presidente da European Association of Distance Teaching Universities (2009-2011).
Publicou mais de vinte livros sobre temas de literatura portuguesa, estudos queirosianos e teoria da literatura, com edições em Portugal, Brasil, Espanha, França e Alemanha. É ainda autor de dezenas de artigos, em revistas portuguesas e estrangeiras. Coordena o Dicionário de Personagens da Ficção Portuguesa (dp.uc.pt) e é autor dos blogues Figuras da Ficção (figurasdaficcao.wordpress.com) e Eça de Queirós (queirosiana.wordpress.com).
BIO (1.ª pessoa)
As minhas raízes estão na ilha Terceira, Açores, onde nasci em 1950. Ali tive a juventude e as experiências que na época nos eram permitidas: estudei, fiz rádio e teatro, escrevi para o jornal do liceu, joguei futebol equipado a rigor. Depois, fui para a Universidade de Coimbra e comecei o meu trajeto académico até chegar a professor catedrático, em 1990.
Além de ensinar na minha alma mater, fui professor nos Estados Unidos, na Espanha e no Brasil. Pude, assim, conhecer outros horizontes e ensinar outros alunos, tentando ser um professor e um investigador sempre mais exigente.
A empresa da minha vida é a Edição Crítica das Obras de Eça de Queirós, que tenho coordenado (17 volumes publicados). Outro projeto já encerrado: a História Crítica da Literatura Portuguesa (9 volumes; 1993-2016).
Além disso, fui diretor da Biblioteca Nacional, presidente da Associação Internacional de Lusitanistas, reitor da Universidade Aberta e presidente da European Association of Distance Teaching Universities, sabendo que são transitórios os cargos ocupados e os livros que se vão publicando: mais de vinte, editados em Portugal, no Brasil, na Espanha, na França e na Alemanha. Por fim, cheguei à edição eletrónica. Coordeno o Dicionário de Personagens da Ficção Portuguesa (dp.uc.pt) e criei dois blogues: Figuras da Ficção (figurasdaficcao.wordpress.com) e Eça de Queirós (queirosiana.wordpress.com).
Ver nome do convidado na programação
18:30H | Uma viagem pela literatura portuguesa: vozes, tempos e espaços
Programa Literário Dia 28
Salão 1 | Masterclass |
Convidados: Carlos Reis
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Empreende-se nesta aula uma digressão por tempos literários representativos da história cultural portuguesa, privilegiando-se momentos que merecem ser evidenciados: o século XVI e a ligação da literatura à viagem e ao conhecimento do mundo; o século XIX e a formação de movimentos em diálogo com fluxos literários europeus; a modernidade e a dinâmica de inovação e de rutura das primeiras décadas do século XX; o tempo literário contemporâneo e os impulsos de descanonização e de recanonização inspirados pela pós-modernidade. A fim de ilustrar tendências dominantes, serão convocados autores e textos que vão da Idade Média ao início do século XXI, com destaque para, entre outros, Gil Vicente e Camões, Almeida Garrett e Camilo Castelo Branco, Eça de Queirós e Cesário Verde, Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro, Carlos de Oliveira e Sophia de Mello Breyner Andresen, Vergílio Ferreira e José Cardoso Pires, Agustina Bessa-Luís e Lídia Jorge, José Saramago e António Lobo Antunes.