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Duarte Azinheira

BIO (3.ª pessoa)

Duarte Azinheira é licenciado em Ciência Política e tem formação executiva pós-graduada em Gestão de Recursos Humanos, com especialização em Negociação.

Trabalha em projetos editoriais há mais de 25 anos. Começou numa empresa familiar (que editava livros e suplementos para revistas). Durante vários anos acumulou esta atividade mais criativa com uma «profissão principal» mais ligada à gestão, sobretudo à gestão de recursos humanos e aos processos de mudança organizacional. Trabalhou em grandes empresas do setor público e privado como técnico e dirigente, mas também como consultor e docente universitário nas áreas comportamentais e de gestão.

Há cerca de 15 anos trabalha exclusivamente na área cultural, sobretudo como diretor editorial, mas também como consultor e programador de outras atividades (exposições, museus, música, conferências). Exerceu funções executivas no setor editorial privado, e foi consultor de grandes instituições culturais portuguesas como a Fundação Calouste Gulbenkian ou o Camões — Instituto da Língua e da Cooperação.

É diretor da Unidade de Publicações da Imprensa Nacional-Casa da Moeda, que assegura a gestão e edição do Diário da República (jornal oficial português), bem como do plano editorial de serviço público (cerca de 70 a 90 edições anuais). É também diretor do Museu Casa da Moeda, biblioteca e arquivo histórico, assim como responsável por toda a programação cultural da empresa (a Imprensa Nacional-Casa da Moeda resulta da fusão de duas das mais antigas instituições portuguesas: a Imprensa Nacional, criada em 1768, e a Casa da Moeda, que trabalha continuamente desde o final do século XIII).

Mantém atividade docente como professor convidado na Universidade Autónoma de Lisboa, onde é responsável pela cadeira de Gestão de Projetos Editoriais, da pós-graduação em Ilustração. Tem sido conferencista convidado em diversos seminários (nacionais e internacionais).

É um apaixonado pela divulgação da cultura e língua portuguesas, com conhecimentos profundos do setor do livro nas diversas geografias do português: do Brasil a Angola, passando por Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau e Timor-Leste. É coautor de O Livro Português nos Palop e Brasil (Fundação Calouste Gulbenkian, 2007).

BIO (1.ª pessoa)

Os projetos editoriais fazem parte da minha vida há mais de 25 anos. Comecei, era ainda estudante, numa empresa familiar. Durante vários anos acumulei a atividade editorial com um trabalho ligado à gestão, sobretudo à gestão de recursos humanos e aos processos de mudança organizacional. Trabalhei em grandes empresas do setor público e privado como técnico e dirigente, mas também como consultor.

Há cerca de 15 anos trabalho exclusivamente na área cultural, sobretudo como diretor editorial, mas também como consultor e programador de outras atividades (exposições, museus, música, conferências). Ocupei funções executivas no setor editorial privado e fui consultor de grandes instituições culturais portugueses.

Hoje sou Diretor da Unidade de Publicações da Imprensa Nacional-Casa da Moeda e do Museu Casa da Moeda, Arquivo Histórico e Biblioteca da Imprensa Nacional.

Mantenho, ainda, atividade docente como professor convidado na Universidade Autónoma de Lisboa onde sou responsável pela cadeira de Gestão de Projetos Editoriais, da Pós-graduação em Ilustração. Este contacto com as novas gerações é, para mim, muito gratificante.

Sou um apaixonado pela divulgação da cultura e língua portuguesas. Conheço bem o setor do livro nas diversas geografias do português: do Brasil, a Angola, passando por Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau e Timor-Leste.

Ver nome do convidado na programação

12:00H | Preservação do património literário e edição de clássicos

Programa profissional Dia 27 novembro

Pavilhão de Portugal | Conversa
Convidados: Duarte Azinheira / José Carreño

Moderador: Pablo Raphael

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Com caráter muitas vezes supletivo, tem sido a grande missão da Imprensa Nacional, de Portugal, garantir que toda a população leitora tenha ao seu dispor as obras das grandes figuras do património literário português. Sem a pressão das folhas de cálculos e do lucro, é intenção da Imprensa Nacional, sempre que os privados não o fazem, garantir edições cuidadas e rigorosas dos grandes gigantes que ocupam o panteão literário e artístico português. Duarte Azinheira explicará quais são as melhores estratégias e como se dirige uma linha editorial que serve todos, do romance ao ensaio, da fotografia à história, da poesia à crítica literária, dos contemporâneos aos clássicos. Tem cabido à Imprensa Nacional esta cuidadosa curadoria presenteando os portugueses com edições de nomes há muito arredados das livrarias. Uma atividade que recentemente se estendeu a outros países de expressão portuguesa, alargando o perímetro de salvaguarda e estímulo do património literário lusófono.



12:00H | Edição de livros de arte e fotografia

Programa profissional Dia 28 novembro

Pavilhão de Portugal | Conversa
Convidado: Déborah Holtz / Duarte Azinheira

Moderador:

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Tal como a edição de poesia e de teatro, também a edição de livros de arte e fotografia (pelo caderno de encargos que traz consigo a nível gráfico) é muitas vezes preterido ou simplesmente desprezado. Saúde-se, aplauda-se mesmo, por isso estes dois editores que têm vindo a desenvolver um conjunto de linhas editoriais onde os livros de arte e fotografia estão presentes. Como se torna viável uma edição tão cuidada e meticulosa, e por consequência cara, num mercado tão pequeno como o português? E será assim tão diferente no México? Ao longo de cerca de uma hora, Duarte Azinheira, editor da Imprensa Nacional, e Deborah Holtz, editora da Trilce, irão discutir com quantos paus se faz uma cabana, ou melhor dito, com quanto de arte, engenho e uma dose de loucura se põe de pé uma linha editorial dedicada a um género tão amado, mas muito pouco estimulado.