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Pedro Mexia

BIO (3.ª pessoa)

Pedro Mexia nasceu em Lisboa, em 1972. Licenciou-se em Direito pela Universidade Católica Portuguesa. Escreve nos jornais (crítica literária e crónica) há vinte anos, tendo colaborado com o Diário de Notícias, o Público e, atualmente, com o Expresso. Foi subdiretor e diretor interino da Cinemateca Portuguesa. Exerce funções de consultor cultural do Presidente da República. É vogal do Conselho Diretivo da Fundação Centro Cultural de Belém e membro do Conselho Editorial da Imprensa Nacional — Casa da Moeda. Tem participado em projectos televisivos e teatrais. Escreveu duas dezenas de livros: coletâneas de crónicas, poesia, diários. Organizou antologias de Agustina Bessa-Luís (Contemplação Carinhosa da Angústia), Nelson Rodrigues (O Homem Fatal) e Rui Knopfli (Nada Tem Já Encanto). Editou, com José Tolentino Mendonça, Verbo – Deus como Interrogação na Poesia Portuguesa (2014). Traduziu Robert Bresson, Tom Stoppard, Hugo Williams e Martin Crimp. Coordena a coleção de poesia da Tinta-da-china. É membro efetivo dos júris dos prémios literários da Fundação Inês de Castro, de Coimbra; do Prémio Vasco Graça Moura, atribuído pela Imprensa Nacional — Casa da Moeda; e do Prémio D. Dinis, instituído pela Fundação Casa de Mateus. Foi duas vezes jurado do Prémio Camões.

BIO (1.ª pessoa)

Cresci numa casa com livros, em Lisboa. Uma infância sem acontecimentos, nebulosa, feliz. Da juventude, pouco efusiva, trouxe quase tudo quanto escrevo ainda. Descobri os românticos alemães antes do doutor austríaco, um erro que se paga caro. Estive quase para ser jurista mas fui salvo pela inutilidade da literatura. Comecei a colaborar nos jornais uns anos após terminar a faculdade, e é essa a minha vida, os jornais, embora não seja jornalista e os jornais estejam no fim. O que mais gosto na poesia é o facto de ser concisa e memorável. Daquilo que faço, os poemas são o mais importante para mim (e para mais ninguém). Gosto mais de não-ficção do que de ficção, nunca quis muito saber a que horas saía a marquesa. Passo demasiado tempo a dar opiniões sobre política, que é um mal necessário. Reconhecem-me da televisão, o que é um mal desnecessário. Aprecio a ironia e a melancolia. Vejo o copo meio vazio. Dizem que sou britânico, às vezes nórdico. Na minha ilha deserta tenho Agustina, Nemésio, Baudelaire, Pavese, Eliot, Larkin, Wallace Stevens, Beckett, Tchekhov, muito cinema, muitas canções. Não é uma ilha deserta.

Ver nome do convidado na programação

12:00H | Editar poesia em terra de poetas

Programa profissional Dia 26 novembro

Pavilhão de Portugal | Conversa
Convidados: Bárbara Bulhosa / Pedro Mexia

Moderador: Nicolás Barbosa

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Pedro Mexia é um dos mais importantes poetas e diaristas portugueses (além de cronista, crítico literário, opinion-maker). De há uns anos a esta parte, é também editor da coleção de poesia da Tinta da China, editora fundada há mais de uma década por Bárbara Bulhosa. Numa área com fama de pé frio, no seio do mercado editorial, esta coleção de poesia tem-se destacado pela diferença e qualidade no mercado editorial português. Com um aparato gráfico e bom gosto irrepreensível, uma das imagens de marca da editora, esta coleção já revelou novos nomes, apostou em vozes consagradas e, espante-se, conseguiu o quase inédito fenómeno da reimpressão. Quais são os critérios de escolha de Pedro Mexia? O que levou Bárbara Bulhosa a criar uma colecção de um género em que as tiragens raramente passam dos três dígitos, mesmo quando estamos a falar de vozes consagradas?



16:00H | O Portugal futuro, traduzido e por traduzir, com apresentação de livros de Gastão Cruz e Ruy Belo

Programa Literário Dia 27 novembro

Pavilhão de Portugal | Apresentação

Convidados: António Carlos Cortez / Nuno Júdice / Pedro Mexia / Blanca Luz Pulido

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A partir do lançamento de duas obras de poesia de Ruy Belo e Gastão Cruz, e tendo como mote um conhecido poema de Belo, os nossos convidados (poetas, professores, opinion-makers) discutirão de que forma a poesia pode ajudar a criar a identidade e o imaginário comum de um país. Numa desesperada tentativa de dar sentido à vida através da poesia, Cortez, Júdice e Mexia dir-nos-ão se, como reza o adágio popular, Portugal é um país de poetas, ao mesmo tempo que nos falarão da importância de grandes nomes da poesia portuguesa para a construção da identidade poética e cultural portuguesa. Este diálogo reunirá dois poetas portugueses já traduzidos no México, António Carlos Cortez e Nuno Júdice, com um jovem poeta a descobrir, Pedro Mexia. Conhecido pela sua melancolia, pela diarística, que desenvolve em blogues, pelas crónicas que publica em publicações de referência e, mais recentemente, pela coordenação de uma importante colecção de poesia, na Tinta da China.



16:00H | O Portugal futuro, traduzido e por traduzir

Programa Literário Dia 27 novembro

Pavilhão de Portugal | Apresentação

Convidados: António Carlos Cortez / Nuno Júdice / Pedro Mexia

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A partir do lançamento de duas obras de poesia de Ruy Belo e Gastão Cruz, e tendo como mote um conhecido poema de Belo, os nossos convidados (poetas, professores, opinion-makers) discutirão de que forma a poesia pode ajudar a criar a identidade e o imaginário comum de um país. Numa desesperada tentativa de dar sentido à vida através da poesia, Cortez, Júdice e Mexia dir-nos-ão se, como reza o adágio popular, Portugal é um país de poetas, ao mesmo tempo que nos falarão da importância de grandes nomes da poesia portuguesa para a construção da identidade poética e cultural portuguesa. Este diálogo reunirá dois poetas portugueses já traduzidos no México, António Carlos Cortes e Nuno Júdice, com um jovem poeta a descobrir, Pedro Mexia. Conhecido pela sua melancolia, pela diarística, que desenvolve em blogues, pelas crónica sque publica em publicações de referência e, mais recentemente, pela coordenação de uma importante colecção de poesia, na Tinta-da-China.