© Antonio Pedro Ferreira

Luís Faro Ramos

BIO (3.ª pessoa)

Luís Faro Ramos nasceu em Lisboa em 25 de Maio de 1962. É licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa. Diplomata de carreira desde 1987, iniciou o seu percurso externo na Embaixada em Atenas, em 1993, passando depois sucessivamente pela Base Principal da Delegação Portuguesa ao Grupo de Ligação Conjunto luso-chinês em Macau, em 1998, pela Missão Permanente junto dos Organismos e Organizações Internacionais em Genebra, em 1999, e pela Representação Permanente junto da União Europeia em Bruxelas em 2004. Foi Chefe de Gabinete do Secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar, entre 2008 e 2009. Esteve colocado na Embaixada em Maputo em 2010. Exerceu o cargo de Diretor-Geral de Política de Defesa Nacional entre 2010 e 2012. Ocupou o seu primeiro cargo de Embaixador na Tunísia, entre 2012 e 2015. Foi depois Embaixador em Cuba, entre 2015 e 2017. Nomeado Presidente do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P., função que exerce desde novembro de 2017. No exercício das suas diversas funções, Luís Faro Ramos foi responsável, entre outras ações, pela cooperação técnico-militar entre Portugal e os países africanos de língua portuguesa e Timor-Leste (2010-2012), pela introdução da língua portuguesa como opcional no currículo do ensino público na Tunísia (2015), pela criação do primeiro leitorado de português em Cuba e pela criação da Cátedra Eça de Queirós junto da Universidade de Havana, e coordenou a realização de inúmeras actividades culturais nas Embaixadas em Tunes e Havana. Luís Faro Ramos é casado com Maria Cristina Lopes Ramos, e tem dois filhos, Ricardo e Sofia.

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13:00H | O valor da língua como ativo económico e cultural

Programa profissional Dia 26 novembro

Pavilhão de Portugal | Apresentação
Convidados: Luís Faro Ramos / Representante do AICEP a definir

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Apresentação da língua portuguesa enquanto língua pluricêntrica, multicultural e ativo económico.

Apresentação dos fatores que potenciam o valor de uma língua, nomeadamente: (i) o número de falantes; (ii) o lugar que o(s) país(es) que fala(m) uma determinada língua ocupa(m) no ranking da economia mundial; (iii) a imagem, as oportunidades de negócio geradas no âmbito da cooperação, da internacionalização, do investimento e trabalho; (iv) a ciência e a inovação tecnológicas desenvolvidas por esses países; (v) a representação que uma determinada língua tem em organismos internacionais; (vi) a presença na internet; (vii) a representação sociocultural que os outros têm dessa língua, o poder de atração das culturas por ela veiculadas; (vii) o poder de influência (soft power), expressão das suas culturas e (viii) o papel da economia, universidades e outros agentes económicos na promoção concertada da língua portuguesa.